#Perto do Ônibus (L)
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lusvaldoimoveis · 1 year ago
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Sobrado com 3 dormitórios, sacada e 2 vagas no Jardim Selma - R$2.200,00 - Ref.:ALS
Imóvel feito no capricho, com muito conforto para a família! Continue reading Untitled
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ilusionaria · 4 years ago
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Te deixei ir...
Uma parte nossa morre um pouquinho a cada fim, e eu definitivamente me perdi...
Oque realmente sobra depois do fim, além dessa sensação de estar desnorteada e das perguntas e incertezas? Ah fica tanta coisa e principalmente fica eu mesma, ali paradas e sozinha. Eu sempre fico com todo o término, destroços e incertezas. Saudade é quando eu te vejo em tudo e não te encontro em nada. É uma coisa doída, e esse acento é opcional. Porque além da dor, tira a pouca sanidade que eu tenho. Muita coisa mudou desde a nossa partida. A começar por mim. Às vezes eu nem consigo reconhecer a pessoa que hoje mora aqui. É, as coisas mudaram bastante. Será que você conseguiria enxergar em mim pelo menos um traço da garota por quem se apaixonou? A verdade é que estou tendo que me reconstruir. Esta sendo um longo caminho até conseguir reencontrar todos os pedaços que ficaram espalhados por aí. E se me perguntar com sinceridade, talvez eu nem tenha encontrado todos eles. Certeza que algumas lasquinhas ainda estão escondidas por debaixo do tapete. Fiquei em pequenos pedaços, aos prantos, nos cantos, menos da metade de mim. E sabe de uma coisa?! Ainda dói, ta?! Em cada pedacinho que eu junto, eu lembro do porquê de ter quebrado.
Eu tenho medo que essa distância vá te roubando de mim. Ter você longe doeu, doeu muito, e ainda dói. Esta sendo dias horríveis que eu jamais quero viver novamente, o tempo passou lentamente enquanto você não esteve aqui, e nunca ninguém vai saber o quanto eu sofri. Confesso que está tudo aqui, o meu coração se encontra da mesma maneira que você deixou, não apareceu uma pessoa se quer que conseguiu apagar a marca que você deixou em mim. As pessoas que me conhecem sabem como lido com frustraç��es, eu luto e faço tudo ao meu alcance pra levantar, simplesmente não desisto. Naqueles dias, por alguns momento, desisti. Por mais que tente construir muros pra impedir os pensamentos, eles vêm. Cara eles aparecem de todas as fontes que você conseguir imaginar. Fotos, músicas, filmes, comerciais, mensagens e até da falta delas. Eles vêm quando olho a tela do celular e não vejo nada. Eles vêm quando eu ligo o computador, quando eu chego no trabalho, quando entro no ônibus. Eles vêm no meio de uma festa porque você bebeu um pouco mais e os muros, as paredes, as contenções, simplesmente sumiram. Então eu parei de olhar o celular. Eu parei de sair. Eu parei de beber igual antes. Mas eu continuei vivendo. E eles inevitavelmente vêm. Quase como um soco no estômago, um empurrão bem no meio do peito me joga pra baixo, acelera meus batimentos e coloca todo meu corpo em estado de fuga. E eu quero fugir, só não sei de que. De quem. De mim talvez? Então eu sumi. Eu fugi. Eu só fui.  Dói… como uma faca que rasga meu peito, como se tudo que estivesse em mim gritasse e ao mesmo tempo paralisasse tudo, mas a dor ainda assim esta lá, dizendo que provavelmente nunca vai parar e vai sempre me lembrar que vai sim existir dores que vão fazer eu querer desistir às vezes. E a sensação de tudo ter sido interrompido é doloroso demais para ser absorvida rapidamente, sobretudo quando tomamos consciência de que o tempo que passamos juntos não irá se repetir, as lembranças dos momentos felizes parecem abrir um enorme buraco em mim...
Eu tô aqui apanhando da saudade… Ter uma história interrompida é se despedir de uma pessoa amada que parte para o desconhecido, sem você. É dar adeus a um lar que é aonde nos sentimos aconchegados, protegidos e seguros, que tinha tudo para continuar sendo o nosso recanto. Mais tu se foi, e o fato é que dizer adeus é dolorido demais para que a gente saiba a lidar com isso com maturidade já que o sofrimento da partida é sempre inédito! A dor nos corrói justamente porque nunca saberemos o seu fim. A gente sofre e, na nossa cabeça, dá continuidade à história. A gente fantasia e alonga os anos, sempre trilhando o caminho da perfeição. Me doeu cada segundo sem você e eu mal podia respirar, só em saber, que no dia seguinte eu te veria de novo e não poderia te tocar. Minha garganta ainda dói, quando penso em todas as coisas que não te falei e os meus olhos ainda lembram da dor de não te ter, lembram todos os dias.
Eu juro que tentei ser a melhor pessoa para você, ser perfeita e sempre ser o que você precisava, mas não tem como fazer um relógio só com um ponteiro. Fiz de tudo. Por mais que estivéssemos longe, qualquer coisa que você precisasse, eu tentava te ajudar, por mais que as vezes eu não fosse retribuída. Tive que passar por cima de algumas opiniões minhas, apenas porquê te queria perto, porque eu te amo, e como eu amo. Fiz tudo isso, e muito mais. Isso tudo, para tentar melhorar a nossa relação. Eu amo você, de verdade. Gosto de ficar conversando com você, até altas horas da madrugada. De te dar conselhos, e saber que eu consegui te fazer sorrir, ser seu porto seguro, ombro amigo, ser seu lugar de descanso, ser o seu espelho quando não conseguir mais se enxergar, te prometi que seria o começo o meio e o fim por você. Mas você decidiu ir...
A dor da ausência não deveria existir. E não me venham com essa história de tempo, tempo engana, maquia, mas não cura. O tempo é traiçoeiro, numa fração você tem todos os motivos para sorrir, mas em outro ele te tira e te cobra lagrimas. Nessa diferença de frações fica a saudade, feita só de boas lembranças. Tem saudades que são para sempre… por que eu acabo pensando demais nos momentos que você me fez aprender a ser alguém melhor, a crescer? Bom, eu não consigo responder, mas te digo que eu posso amá-lo, com a total certeza. Talvez eu sinta algo que nunca senti por ninguém e me custa perceber. Talvez porque eu deseje tanto atropelar esses sentimentos, mas ao mesmo tempo não consigo se desfazer. Você me fez enxergar e me fez o bem, me trouxe paz e segurança. Mesmo quando você “brigou” comigo, você conseguiu dizer que queria que eu desse o melhor de mim para amadurecer, e eu estou dando, dia após dia. Mil vezes vou lembrar das palavras, dos momentos e vou fugir dos porquês de ter acabado.  Você não me fazia sofre, nunca fez, mas agora sua falta me faz, e como faz. Te amei como se o mundo fosse acabar e sofri como se ele realmente tivesse acabado, quando tudo acabou, internamente eu sentia que sim. Eu sofri na mesma intensidade em que te amei, você foi a minha ruína mais linda. Me  salvou tantas vezes. De várias maneiras, mas e agora?
Eu queria que pudesse enxergar o quanto você mudou a pessoa que hoje eu sou. E principalmente agradecer por me salvar e melhorar cada pedacinho de mim desde os fios do cabelo até meus sentimentos mais internos. Não quero que se sinta mal, não quero que passe pelo que eu estou passando, na verdade não quero que passe por nada pois eu quero só o seu bem independente de tudo. Era eu e você contra o mundo, nossas rotinas e até contra o tempo. Você se esforçou ao máximo, e eu lhe amo por isso. Eu amo você tanto que chega a doer. Dói porque você não está mais aqui, mas fomos feitos para ficar juntos, talvez não agora… obrigada por me sentir viva, obrigado pela tentativa, obrigado por tudo que fez por nós, acreditou em mim e disse pra eu ir além. Eu tenho medo de perdê-lo, medo de nunca mais ouvir sua voz, nunca mais ouvir a sua risada, nunca mais vê-lo. Você consegue ser lindo de todas as formas, apesar dos defeitos, e eu só consigo vê-los como qualidades. Eu so te desejo o bem, e que encontre a felicidade,  que encontre novos lugares favoritos, novos hábitos que te tragam conforto e conversas que te aquecem na noite fria Tudo que você fez por mim, jamais, nunca ninguém fez. Tudo que eu queria era ficar bem juntinhos, os dias repletos de carinho e dengo, mas essa distancia maldita que entre nós, desse imenso buraco, estava fazendo tudo se perder. E eu insisti tanto em nós... insisti porque eu vi coisas em você que nem você mesmo enxergava, não via porque não queria e tem tantas coisas que você não quer né?! E eu nunca descobri uma que você queira, quero dizer, descobri sim, você nunca me quis da mesma forma que eu quero você! Mas eu descobri também um coração gigante, apesar de assustado. Eu descobri uma leveza que era de se admirar. Eu descobri caminhos entre nós, semelhanças, arrepios, afeto e admiração, mas agora parece só existir a distância e as lembranças mais lindas que ficaram, só te peço pra nunca esquecer...
- k,l
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weirdoduh · 3 years ago
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eu vou subindo a lomba maldosa da Dr. Flores sentindo o sol metralhar minha cara com o calor. o aroma de café vindo da padaria da esquina me afaga. oh céus, como o trabalhador sofre. já sei que a fila do ônibus vai estar quilométrica e quiçá duplicada, mas pegarei o primeiro que passar, nem que eu seja o último a subir nesse bicho.
o povo suado colado empilhado meio desajeitado dentro desse minhocão, Deus, como o trabalhador sofre. o vendedor de balinha o cobrador o motorista o cara que subiu andou uma parada e desceu, que ruindade! uma moça passa mal e desmaia, cedo meu lugar. já não pertenço mais à lugar nenhum mesmo. só quero chegar em casa e passar meu cafézinho.
“tchiiiii” a porta do bicho abre, a garota dos meus olhos sobe. ela sempre pega esse mesmo ônibus todos os dias. o mesmo que o meu, todos os dias. sigo a bendita com o rabo dos olhos, ela vai se esgueirando dentre o povo. o trabalhador sofre, meu Deus. não sei o nome dela mas na minha cabeça se chama Olívia. não sei porquê, mas tem cara de Olívia. Olívia, Olívia, Olívia, Olívia...
uma vez ela arranjou um lugarzinho de pé bem do meu lado. a mulher tem um cheiro doce bom que fica bom até no meio dessa busão fedido. subiu, passou pela roleta e se ajeitou do meu lado. olhei pra ela e dei um sorrisinho de canto. “será que puxo assunto Jesus?” pensei comigo mesmo. melhor não! vai que eu fale alguma besteira. vai que ela fale alguma besteira. que medo de desencantar dessa perfeição idealizada que criei. segui todo meu percurso fixo olhando pro trânsito. denso. caótico. o trabalhador sofre, viu? por algum motivo não deixava de ficar nervoso perto dela. sentia meu coração saltando no peito, saliva grossa e o ar ardendo quando o expirava pelas narinas. na boca do estômago um medo misturado com fome e apreensão. “será que puxo assunto meu Pai?” que calor! na minha cabeça pensei tanto que o tempo passou. desceu ela do bicho.
“prim prim” o celular da menina dos meus olhos toca. namorado? pai? mãe? telemarketing? não sei, mas pelo menos ouviria a voz dela pela primeira vez. “oi! sim, é a Mari!” Mari? que Mari? pra mim tu é Olívia! tem cara de Olívia, O-L-Í-V-I-A! “tá bom! nos encontramos lá então. beijos, tchau” encontrar quem? ora pois, podia ser eu se tivéssemos conversado aquele dia que tu parou do meu lado no busão, né? podia ser a gente combinando de ir tomar um café. ah, sim! meu café e meu descanso, quase esqueci. bom, nem coragem pra bater papo e flertar eu tenho mais. tô uma pilha. o trabalhador sofre.
“piiiiii” é a parada dela. se esgueira mais um pouco até a saída e desce do bicho. coitada, os cabelos loiros já todos bagunçados. pra mim mesmo me despeço dela, “até amanhã Olívia” penso. o resto da viagem é solitária e cercada de estranhos. os garotinhos que passam por debaixo da roleta a tia que rouba o assento preferencial dos velhinhos o cara que não põe desodorante a cadeirante que não consegue pegar o ônibus lotado e fica mais uma vez esperando o próximo na parada. ô meu Deus, é difícil a vida do trabalhador. quando chegar em casa, só quero um café preguiçoso.
minha parada, desco do bicho. amém, finalmente chegando. agora é só andar duas quadras e tô na baia. já é tarde, quase noite, pelo menos o sol já foi embora. com quem será que a menina dos meus olhos vai se encontrar? podia ser eu, podia ser eu. mas não é.
passo a passo cada vez mais perto do meu portão. entro meio zonzo de cansaço e mormaço e liberdade pro ócio, tomo um banho, fumo um crivo e opa! abro o armário dou de cara com o pote de café vazio. bufo e penso “o trabalhador sofre.”
B. Xavier
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highhopeshq · 5 years ago
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O fim de Janeiro chegou e, para os moradores do Smith’s, isso significava que suas malas deveriam estar prontas para se mudar em pelo menos uma semana (um tempinho extra que o grande coração de Lucius cedeu para os inquilinos do lugar).
Mas vocês se lembram dos panfletos que foram entregues na porta do pessoal da rua? O grande dia chegou!!! Lucius Montgomery prometeu para todos o fim de semana perfeito nas Montanhas Catskill, com tudo pago por ele mesmo! Como ninguém tinha nada a perder, por que não participar da aventura totalmente de graça com seus amigos da Avenida Hylan? Passar dois dias em um acampamento parecia a melhor forma de dizer adeus ao pessoal do humilde prédio que logo não existiria mais.
Vivian Smith, a filha do antigo dono, estava tão abalada que nem conseguiu participar. Com o prédio só pra si, talvez pudesse gastar o tempo restante despedindo-se do legado que seu pai criou ali.
O pessoal do Lux inscreveram-se com animação para a viagem, afinal, qual deles não gostava da boa vida e de ter empregados fazendo sua vontade? O pessoal do motel Fable também pareceu animado, já que os viajantes sempre estavam prontos para aventuras. O moradores do Smith’s, no entanto, ficaram preocupados em aceitar uma viagem do homem mais odiado do momento, se perguntando se era a coisa certa a fazer, mas, quando não têm muita escolha, se despedir com uma excursão animada com os amigos que fizeram durante anos era tentador;
O Ônibus ( Sábado: 6h -- 8h)
Acordar cedo não era pra qualquer um, mas quando a viagem era de graça, o esforço valia à pena. Eram na verdade dois ônibus com 40 lugares cada. O pessoal foi dividido em ordem alfabética e todos com o sobrenome de A até K foram no primeiro e o pessoal de L - Z foi no segundo ônibus. Um guia turístico foi contratado para falar da Montanha Catskill e também para animar o pessoal com músicas divertidas... por duas horas.
O Chalé (Sábado -- 8h30 até Segunda -- 6h)
As montanhas são um ponto turístico muito requisitado pelos estrangeiros. Para a sorte de todos, Lucius tinha uma terra por ali, onde o grande chalé foi construído e todo mundo pode ir e vir, conhecer gente nova em passeios ou ficar com os amigos no chalé: a escolha é sua.
E o tal chalé era realmente enorme; e todos foram muito bem recebidos pelos empregados de Lucius, que cozinhariam para os convidados sábado, domingo, e na manhã de segunda-feira, quando partiriam.
No local há uma sala para filmes; um quintal com uma professora de ioga e uma piscina com a água bem quente para quem quiser esquecer do tempo frio, por mais que ele estivesse partindo aos poucos; não há quartos o suficiente pro pessoal, mas é por isso que é um acampamento! Monte sua própria tenda na área perto da floresta. E, é claro, a enorme cozinha é livre para qualquer refeição.
Rio Delaware
Descendo para mais uma caminhada pela trilha, você vai encontrar o Rio Delaware, que é conhecido pelas espetaculares oportunidades de caiaque e canoagem. O instrutor estará lá para ensinar alguns movimentos, e mais tarde também vão liberar a pescaria no local. Piqueniques na beira do rio são muito românticos!
Outras atividades nas Montanhas
O lugar é repleto de montanhas com pistas de esqui, snowboarding, snow tubing, tirolesa ou caminhadas na neve. A floresta também é impressionante e pedregulhos de quartzo podem ser encontrados pela caminhada. Há alguns bares e restaurantes pela vizinhança caso tanta caminhada deixe-os com fome.
Acampamento (Sábado e Domingo -- 22h)
Você pode escolher dormir do lado de dentro do chalé, mesmo que com um saco de dormir na sala de estar, mas a maioria do pessoal vai montar sua própria barraca do lado de fora. A fogueira acesa indica o local do acampamento perto da floresta.
INFORMAÇÕES OOC:
--- AQUI TEM MAIS INFORMAÇÕES SOBRE AS MONTANHAS. O chalé de Lucius é um local privado, mas seguindo a trilha os personagens da viagem podem participar das atrações.
— O evento IC começa às 6h em um sábado e vai até 6h de segunda-feira, quando os personagens estarão voltando pra casa.
--- Em OOC, o evento vai de hoje (01/02) — 16h até quinta (06/02) — 18h. Mas ninguém é obrigado a participar do evento! Quem ficar pra trás pode turnar nos apartamentos.
--- Faça seu personagem curtir ao máximo, principalmente com o pessoal do Smith’s! AQUI tem um resumo do que está acontecendo no plot.
--- Tag de starter no evento: #HHCampStarter
--- Tag para looks, ou edit do que tem na sua mala, ou listas do que seu personagem deseja fazer, etc: #HHCampExtra
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rxishimizu · 5 years ago
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Daily life | Rei POV
Yesterday is not ours to recover, but tomorrow is ours to win or lose
Como ja era de costume Rei havia acordado durante os primeiros segundos do seu alarme; que por conta do seu sono leve, assim como facilidade para sustos se tratava de um toque mais calmo. Apenas sons de natureza, como água corrente que aumentavam o volume de maneira gradual preenchendo o ambiente com uma calma que a ajudava a despertar aos poucos. A cortina com tecido igualmente leve ajudava a luz matinal a entrar, a ajudando mais ainda a despertar. Inspirando profundamente Rei continuou deitada por mais alguns instantes, apenas apreciando o ambiente. Havia tido uma ótima noite de sono, por isso não se sentia cansada. Apenas gostava de reservar alguns momentos para si de manhã; por vezes para absorver melhor os sonhos que tiverabe as vezes ainda se lembrava. Sem muita pressa desligou o alarme, levantando e calçando as pantufas de andar dentro de casa. Um costume que acabara aderindo da época que morava com os avós no Japão: usando calçados apropriados para andar em casa, ou em dias mais quentes apenas andava descalça mesmo. Abriu a cortida e janelas do quarto afim de refrescar o ambiente, parando alguns instantes para observar o movimento da rua através da vista da varanda que ficava a frente do seu quarto. No entanto, não se demorou muito logo seguindo para a cozinha preparar seu café da manhã.  Decidiu que prepararia apenas o básico, colocando uma porção de arroz para ferver na panela de arroz que tinha sobre a bancada. O restante dos acompanhamentos terminaria quando voltasse do banho. Apenas separou os ingredientes que usaria, deixou os sobre a bancada. Pegou seu rádio e o carregou até o banheiro. Embora gostasse da ideia de tomar um banho de banheira para começar o dia mais relaxada sabia que sua realidade não era bem essa. Não possuia lareira no apartamento, o que significava que tinha que ir ao ministério por meios menos tradicionais. Não era de todo ruim, uma vez que se encontrava com várias pessoas no percurso. Levou um pouco mais de tempo ja que naquela manhã aproveitou para lavar o cabelo, depois arrumando a maquiagem sempre cantarolando a música da radio. Trazendo o radio consigo Rei voltou ao quarto, onde fechando a cortina se trocou ja pronta para seguir ao trabalho. Pegou sua bolsa e trouxa consigo a deixando sobre o sofá. Agora ao café da manhã, pensou se dirigindo a pequena cozinha. Separou a bandeija usual onde colocou alguns potes vazios. Pegou a porção de arroz e serviu em um deles. Cantarolando preparou uma tigela de misoshiro, então fritou uma omelete e dispos em um pequeno prato. Tinha uma pequena garrafa de chá que tomaria durante o trajeto, e assentindo levemente buscou os hashis que faltavam se sentando em frente a bancada. — 頂きます! — sussurrou consigo mesma por costume antes de começar a comer. Verificou o relógio algumas vezes enquanto comia, mais para ter algo que fazer do que por fato estar preocupada em se atrasar. Terminando seu café Rei lavou a louça sem muita pressa, apreciando o som que vinha do seu quarto. Terminadas as tarefas se apressou um pouco em direção ao quarto fechando a janela, deixando as cortinas abertas depois de refletir um pouco. Desligou o rádio enquanto passava, desviando para o sofá a fim de pegar sua bolsa. Parou um pouco na entrada a fim de trocar os calçados vestindo um sapato social e trancando a porta saiu pelp corredor. Por conta do horário estava um pouco vazio, a maioria das pessoas começando a despertar naquele momento. Por conta disso tomou mais cuidado que o usual para não fazer barulho, mesmo que seus sapatos ecoassem pelos corredores. — Bom dia, Rei. — cumprimentou uma de suas visinhas de andar, que naquele momento carregava o filho mais novo enquanto convencia o mais velho a vestir o casaco de frio. — Bom dia, senhora Nightingale. — respondeu sorrindo enpaticamente a mais velha. — Bom dia, Matt. Porque não quer vestir sua roupa de frio? — perguntou gentilmente, ja que teria que esperar o elevador de qualquer maneira. — Não sou mais uma criança para ficar usando casacos. Não preciso dele. — respondeu insistente o menino de mais ou menos uns sete anos, o jogando mais uma vez no chão. — Mas quem disse que casaco é coisa de criança? — perguntou Rei surpesa, e de certo modo reflexiva. — Não preciso que digam para entender. Ja disse que sou grande o bastante para entender esse tipo de coisa. — tornou a teimar, sua mãe ocupada com o mais novo que começara a chorar também.  — Matt, isso não é jeito de conversar com a Rei. Desculpe querida, não sei o que deu nele hoje. Calma, Theo. — sussurrou buscando a mamadeira do mais novo na bolsa que carregava. — Mas adultos também usam casacos; esta vendo? — indicou a si mesma que usava um sobretudo sobre as roupas que escolhera naquela manhã.  —Além disso, são quentinhos e fofos. — acrescentou Rei, empolgada o bastante com o assunto para esquecer se do elevador que apitava atrás de si. Matt pareceu querer discutir, como se achasse a descrição particularmente infantil, mas algo na expressão da Rei fez com que se contesse. — Tanto faz. — resmungou o mais novo vestindo o casaco contra a vontade. — Obrigada, Rei. E desculpe por faze la perder seu elevador. — disse a senhora Nightingale , amamentendo Theo evidentemente aliviada por ter superado a birra de Matt. Ou o mais perto disso, uma vez que o outro parecia mais estressado que nunca. — Ah sim! Agora tenho que ir... Mas prometo encontrar alguma coisa. Prometo que vai lhe fazer aprender a gostar dos casacos. Até mais tarde, senhora Ninghtingale! — despediu se disparando em direção as escadas. Não podia perder o horário do onibus. Lembrou-se dessa vez de abrir a porta que dava acesso ao saguão do prédio, no entanto esqueceu-se do deguau que vinha logo em seguida. Tropeçou e por muito pouco não caiu de cara no chão, se não fosse por um Cheng particularmente mal humorado. Mesmo que não tivesse caído escutou o som de coisas colidindo contra o chão e, ao se afastar pode ver as caixas que o outro carregava em direção as escadas. — Francamente, quando se lembra de abrir a porta tropeça nos degraus. Você não tem jeito, não é mesmo? — questionou mal humorado, voltando para pegar seus pertences do chão. — Ah não. Droga. A tinta nova que encomendei semana passada acabou de estourar. — o escutou resmungar frustrado. Ele era um artista, ja havia passado em frente ao apartamento dele a ponto de ver varios quadros e molduras espalhados pela sala quase que inteira. O ambiente uma bagunça de cores. — Desculpe. Se houver alguma coisa que possa fazer para o ajudar.. — começou, pensando consigo mesma que poderia consertar o tubo quando o outro não estivesse olhando. Mas como explicaria isso em seguida? Poderia fingir que comprara outro... — Que tal aprender a andar direito? — respondeu rispidamente abrindo a porta das escadas com o pé, segurando a mesma com as costas parando para a fuzilar com o olhar. — Seria um ótimo começo.  — e com isso bateu a porta atrás de si. Pode escutar os sons dos passos fortes alheios na escada. Sentindo-se um pouco culpada Rei seguiu para o ponto de ônibus. Não perdeu o mesmo apenas por conta do farol, que lhe deu tempo de atravessar a rua correndo e subindo no mesmo. Suspirando aliviada se instalou em um dos assentos vagos, pegando um livro pequeno e tentando se distrair. Estava lendo um livro de poesias, sobre assuntos que a deixavam com um ar sonhador. Fechou o livro dois pontos antes do seu, quando uma chuva torrencial pareceu atingir o onibus em cheio de uma hora para outra. Mesmo se tratando de uma cidade chuvosa e conhecida por isso Rei não pensou em trazer consigo um guarda chuva. Até chegar a entrada do ministério estava encharcada da cabeça aos pés. Entrando na cabine telefônica digitou os números conhecidos entrando no ministério.   Seguiu diretamente para seu escritório, acenando com a varinha e secando as próprias vestes. Tinha noção que a maquiagem deveria estar um desastre; mas como chegara em cima da hora não tinha tempo a perder. Na verdade estava no horário, sendo apenas um habito seu chegar adiantada. Mas ja era o bastante para Rei. — Bom dia, Rei. — comentou uma colega de setor, que parecia fazer de tudo para a tirar do sério ou a fazer se sentir mal. Não entendia, mas achava que ela não gostava dela por alguma razão.  — Parece que foi atacada por um bando dr hipogrifos raivosos. Horrível esse cabelo.  — também não entendia porque se dava o trabalho de fingir que estava com pena dela, quando estava evidentemente quase rindo. — Bom dia, Anastacia. Fui pega de surpresa pela chuva. — explicou arrumando suas coisas em sua mesa, começando o trabalho. Escutou vagamente Anastacia a imitar, propositalmente trocando os sons de "r" por "l" , mas assim como muitas coisas que Anastácia fazia para a provocar Rei apenas ignorou. E foi naquele instante que o supervisor resolveu chegar. —Podia jurar que estava sendo para para trabalhar, senhorita Blackburn. — Disse o supervisor rispidamente a ruiva ao entrar na sala, irritado com a brincadeira alheia. Ele nunca havia aprovado brincadeiras assim, e parecia não importar repetir isso a Anastácia. — Desculpe, senhor Taylor. Ja... estou começando. — pode escutar um que de magoa na voz alheia; as vezes suspeitava que ela gostava dele. Mas como ela pediu Rei ignorou mais uma vez focando na revisão do documento que tinha em mãos.  — Rei, o que aconteceu com você? — perguntou Taylor preocupado ao ver a bagunça que se encontrava a morena. — Desculpe, foi a chuva. Prometo me ajeitar no primeiro intervalo, senhor. — garantiu Rei, não querendo usar como desculpa para se afastar do trabalho. O que Anastácia adoraria jogar na sua cara mais tarde. — Não precisa, está adiantada no serviço de qualquer forma. Pode tirar alguns minutos para se arrumar. Sei que é uma funcionária aplicada e exemplar, nunca deu problema. — seu tom havia se elevado ao dizer isso. — Pode ir, depois continue com seu trabalho. Mesmo com autorização Rei buscou não se demorar muito; e se concentrou no trabalho o restante da tarde. Claro que Anastácia seguiu a provocando; mas revebeu muita pouca atenção.  Ainda assim não desistiu de a atormentar; raramente desistia. Faltando vinte minutos para o horário Taylor a dispensou mais cedo. Em parte porque havia terminado seu trabalho, e também porque amanhã faria trabalho de campo. Seguiu para as lojas de Londres, onde buscou uma blusa de frio personalizada para Matt. O irmão deste ainda era pequeno, mas ainda assim comprou para os dois. Continuou comprando algumas coisas para si, levando o restante da tarde indo de lojas em lojas. Quando chegou novamente em casa ja era mais do que tarde para entregar alguma coisa a Matt. Suspirando cansada largou suas sacolas ao lado da cama, seguindo direto para o banheiro para se arrumar. Terminando de se arrumar, enquanto esperava a água aquecer para a sopa instantânea sentada na sacada Rei pensou em Cheng. Sentia-se culpada pelas tintas que estragara mais cedo. Talvez o visitasse na manhã seguinte e pedisse desculpas mais uma vez. Será que havia encontrado as tintas? Talvez se oferecesse para comprar algumas para ele. Pensando nisso tornou a entrar para terminar de preparar sua sopa, comer e seguir para a cama. 
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gonggio · 5 years ago
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Frases úteis
Diálogo
Buongiorno, me chiamo Giovanna questa è mia madre, simone, abbiamo una prenotazione, mi dispiace per il mio italiano, io no parlo italiano molto bene
da dove vieni? - de onde voces são? siamo brasiliani - somos brasileiras. parla portoghese? inglese? - fala portugues? ingles?
Palavras do dia-a-dia
Ciao (oi e tchau)
Scusi (desculpe, com licença)
Grazie mille (muito obrigado)
Per favore (por favor)
Niente (nada)
Nessuno (ninguém)
Non capisco italiano (não entendo italiano)
Bisogno (preciso)
Voglio / Vorrei (quero)
Biglietto (passagem)
Treno (trem)
Pullman / Bus (ônibus)
Metropolitana (metrô)
Acquistare (comprar)
Arrivederci (até logo)
Buongiorno (bom dia)
Buon pomeriggio (boa tarde)
Buona sera (boa noite)
Buonanotte (boa noite, quando estiver indo dormir)
Piazza (praça)
Frases
Apresentar-se:
Ciao, mi chiamo Giovanna, sono brasiliana. Piacere.
Olá, meu nome é André, sou brasileiro. Prazer!
Comprar passagem de trem:
Vorrei un biglietto per Milano Centrale, solo andata. Quanto viene?
Quero uma passagem para a estação central de Milão, somente de ida. Quanto custa?
Perguntar onde fica um lugar / como chegar:
Scusi, dovè il Colosseo? / Come arrivo a la Stazione Centrale?
Desculpe, onde fica o Coliseu? / Como chego à estação central?
Fazer uma reserva:
Buongiorno (buonasera) vorrei prenotare un tavolo per due, per questa sera.
Bom dia (boa noite) quero reservar uma mesa para dois, para esta noite.
Pedindo a comida:
Vorrei un piatto di spaghetti a la carbonara, e da bere una birra per favore.
Quero um prato de espaguete a la carbonara, e para beber uma cerveja por favor.
Pedindo a conta:
Scusi signore, mi può portare il conto per cortesia?
Desculpe senhor, pode me trazer a conta por favor?
Fazendo compras:
Mi può aiutare? Sto cercando un paio di pantaloni. / Posso provare? / Non mi va bene è troppo stretto.
Pode me ajudar? Estou buscando um par de calças. / Posso provar? / Não ficou bem, é muito apertado.
Pagamento com cartão:
Quanto viene? Accettate carte di credito?
Quanto custa? Aceita cartão de crédito?
Problemas no caixa eletrônico:
Scusi, il bancomat non funziona, ho bisogno di prelevare contanti.
Desculpe, o caixa eletrônico não funciona, preciso sacar dinheiro.
C��mbio de dinheiro:
Buongiorno, vorrei cambiare alcuni dollari in euro. Quanto è il cambio?
Bom dia, quero trocar alguns dólares em euros. Quanto está o câmbio?
Chegando no hotel:
Buonasera, ho una camera prenotata. Ecco qua i miei documenti. A che ora è la colazione? Grazie.
Boa noite, tenho um quarto reservado. Aqui estão os meus documentos. Que hora é o café da manhã? Obrigado.
Bagagem extraviada:
Scusi signore, il mio bagaglio non è arrivato ancora.
Desculpe senhor, minha bagagem ainda não chegou.
Situação de emergência:
Ho bisogno di aiuto (un medico), è una emergenza.
Preciso de ajuda (um médico), é uma emergência.
Emergências
Eu sou brasileiro/a = Io sono brasiliano/a (ío sóno brasiliáno)
Socorro = Aiuto (aiúto)
Pega ladrão = Al ladro (al ládro)
Fogo, incêndio = fuoco, incendio (fuóco, intchêndio)
Delegacia de polícia = Caserma dei Carabinieri (casérma dei carabiniéri)
Eu perdi… = Ho perso (ó pérso)
Eu fui roubado = Mi hanno rubato (mi ano rubáto)
Eu estou doente = Io sono malato (ío sóno maláto)
Eu estou ferido/a = Io sono ferito (ío sóno feríto)
Eu estou machucado/a = Mi sono fatto male (mi sóno fato mále)
Eu estou perdido/a = Mi sono perso (mi sóno pérso)
Chame um médico, por favor = Chiami un medico, per favore (kiami un médico, per favore)
Onde é o toalete? = Dov´è la toilette? (dové la toaléte)
Carteira = Portafoglio (pórtafólho)
Documentos = Dócumenti (documênti)
Quero telefonar para o consulado brasileiro = Vorrei telefonare al consolato brasiliano (vorei telefonáre al consoláto brasiliano)
Como se diz… em italiano? = Come si dice… in italiano? (côme si dítche… in italiano)
O que quer dizer…? = Che vuole dire…? (que vuóle díre…)
No hotel
Eu quero um quarto = Io vorrei una camera (ío vorei una câmera)
Para duas pessoas = per due persone (per due persóne)
Para uma pessoa = singola (cíngola)
Com cama de casal = con letto matrimoniale (con léto matrimoniále)
Com duas camas = con due letti (con due léti)
Com banheiro privativo = con bagno (con banho)
Sem banheiro privativo = senza bagno (sêntsa banho)
Faça-me um desconto = mi fa unosconto (mi fa uno sconto)
Aquecimento = riscaldamento (riscaldamento)
Ar-condicionado= ária condizionata (ária conditsionáta)
Café da manhã = prima colazione (prima colatsióne)
Camareira = cameriera (cameriéra)
Chave = chiave (kiáve)
Cobertor = coperta (copérta)
Fiz uma reserva em nome de… = Ho fatto una prenotazione a nome di… (ó fáto una prenotatsióne a nome di…)
Isto não funciona = Questo non funziona (cuésto non funtsiona)
Lavar = lavare (laváre)
Lençol = lenzuolo (lentsuólo)
Limpar = pulire (pulíre)
Passar (roupa) = stirare (stiráre)
Pode me acordar às…? = Può svegliarmi alle…? (puó svelhiármi alle…)
Poderia me chamar um táxi? = Potrebbe chiamarmi un táxi? (potrébe kiamármi un táxi)
Quanto é a diária? = Quant´è il pernotto? (cuanté il pernóto)
Reserva = prenotazione (prenotatsióne)
Televisão = televisione (televisióne)
Toalha de banho = telo da bagno (télo da banho)
Travesseiro = cuscino (cuxíno)
No aeroporto e nas estações
A que horas sai o próximo trem para…? = A che ora parte il prossimo treno per…? (a ke ora parte il próssimo treno per…)
Aeroporto = aeroporto (aeropórto)
Alfândega = dogana (dogána)
Avião = aereo (aéreo )
Chegada = arrivo (arivo)
Conexão = coincidenza (cointchidéntsa)
Confirmação = conferma, confermazione (conferma, confermatsióne)
Mala = valigia (valídjia)
Microônibus = pulmino (pulmíno)
Onde fica o escritório de turismo? = Dov´è l´ufficio turismo? (dové lufítchio turísmo)
Onde fica o balcão da…? = Dov´è il bancone della…? (dové il bancóne délla…)
Ônibus = autobus (autobús)
Partida = partenza (partêntsa)
Passagem = passaggio (passádjio)
Passagem (no sentido de bilhete) = biglietto (bilhéto)
Passaporte = passaporto (passapórto)
Plataforma = binario (binário)
Quero comprar uma passagem para… = Vorrei comprare un biglietto per… (vorei compráre un bilhéto per…)
Quero reservar lugar no voo para… = Vorrei prenotare un posto nel volo per… (vorei prenotáre un pósto nel vólo per…)
Trem = treno (tréno)
Vagão = vagone (vagóne)
Voo = volo (vólo)
Na rua
Avenida = corso (córso)
Bicicleta = bicicletta (bitchicléta)
Carro = macchina (mákina)
Castelo = castello (castelo)
Catedral = cattedrale (catedrále)
Centro da cidade = centro cittá (tchêntro tchitá)
Cidade = cittá (tchitá)
Edifício = edificio (edifítchio)
Esquina = angolo (ângolo)
Estação de metrô = stazione della metropolitana (statsióne déla metropolitána)
Estação de trem = stazione ferroviaria (statsióne feroviária)
Estacionamento = parcheggio (parkédjio)
Igreja = chiesa (kiêsa)
Ilha = isola (ísola)
Jardim = giardino (djiardíno)
Mar = mare (máre)
Mercado = mercato (mercáto)
Museu = museo (muséo)
Ônibus = autobus (autobús)
Palácio = palazzo (palátso)
Pedestre = pedestre (pedéstre)
Praça = piazza (piátsa)
Praia = spiaggia (spiádjia)
Rua = via (via)
Direções
Atrás = dietro (diétro)
Direita = destra (déstra)
Em frente = davanti (davânti)
Esquerda = sinistra (sinístra)
Longe = lontano (lontáno)
Para frente = avanti (avánti)
Perto = vicino (vitchíno)
Reto = diritto (diríto)
No restaurante
A conta, por favor = Il conto, per favore (il cónto, per favore)
Cinzeiro = portacenere (portatchénere)
Colher = cucchiaio (cukiáio)
Copo = bicchiere (bikiêre)
Eu gostaria de ver a carta de vinhos = Vorrei vedere la lista dei vini (vorei vedêre la lista dei víni)
Eu gostaria de ver o cardápio = Vorrei vedere il menu (vorei vedêre il menú)
Eu queria reservar uma mesa para … pessoas = Vorrei prenotare una tavola per … persone (vorei prenotáre una távola per… persóne)
Faca = coltello (coltélo)
Fumantes/Não-fumantes = fumanti/non fumanti (fumánti/non fumánti)
Garçom = cameriere (cameriére)
Garfo = forchetta (forketa)
Guardanapo = tovagliolo (tovalhiólo)
Maître = maître ou caposala (mêtr/caposála)
Mesa = tavola (távola)
Pimenta = pepe (pépe)
Prato = piatto (piáto)
Sal = sale (sále)
No táxi
Está livre? = È libero? (é líbêro)
Eu quero ir a … = Vorrei andare a … (vorei andáre a …)
Não tenho trocados = Non ho spiccioli (nonó spítcholi)
Não tenho troco = Non ho il resto (nonó il résto)
Pare ali, por favor = Si fermi lì, per favore (si férmi li, per favore)
Poderia me buscar às … horas? = Potrebbe venire a prendermi alle …? (potrébe veníre a prêndermi ále …)
Poderia me esperar um momento? = Potrebbe aspettarmi per un momento? (potrébe aspetármi un momênto)
Quanto lhe devo? = Quanto le devo? (quanto lê dêvo)
De carro
A quantos quilômetros estou da …? = A quanti chilometri sono da …? (a quanti kilômetri sóno da…)
É esta a estrada para …? = È questa la strada per …? (é cuésta la stráda per …)
Meu carro quebrou = La mia macchina è rotta (la mia mákina é róta)
Onde há um posto de gasolina? = Dov´è un distributore di benzina? (dové un distributôre di bentsína)
Onde posso estacionar? = Dove posso parcheggiare? (dóve pósso parkedjiáre)
Estacionamento = parcheggio (parkédjio)
Pedágio = pedaggio (pedádjio)
Preciso de um mecânico = Ho bisogno di un meccanico (ó bisónho di un mecánico)
Quero calibrar os pneus = Vorrei misurare la pressione delle gomme (vorei misuráre la pressióne déle góme)
Quero encher o tanque = Vorrei fare il pieno (vorei fáre il piêno)
Fazendo compras
Amarelo = giallo (djálo)
Azul = azzurro (atsúro)
Bolsa = borsa (bórsa)
Branco = bianco (biánco)
Calças = pantaloni (pantalóni)
Camisa = camicia (camítchia)
Camiseta = maglietta (malhiêta)
Cartão de crédito = carta di credito (carta di crédito)
Casaco = giubbotto (djiubôto)
Cinza = grigio (grídjio)
Claro/a = chiaro/a (kiáro/a)
Desconto = sconto (scónto)
Dinheiro = denaro (denáro)
Escuro/a = scuro (scúro)
Gravata = cravatta (craváta)
Laranja = arancione (arantchióne)
Lenço, écharpe = sciarpa (xiárpa)
Lilás = lillà (lilá)
Moeda = moneta (monéta)
Nota = banconota (banconóta)
Para crianças = per bambini (per bambíni)
Para homens = per uomo (per uómo)
Para mulheres = per donna (per dóna)
Preto = nero (néro)
Quanto custa isto? = Quanto costa questo? (quanto cósta cuésto)
Queria um número maior = Vorrei un numero maggiore (vorei un número madjióre)
Queria um número menor = Vorrei un numero minore (vorei un número minóre)
Rosa = rosa (rosa)
Roxo = viola (vióla)
Saia = gonna (góna)
Sandália = sandali (sandáli)
Sapato = scarpe (scárpe)
Terno = vestito per uomo (vestíto per uómo)
Troco = resto (résto)
Verde = verde (vérde)
Vermelho = rosso (rósso)
Vestido = vestito (vestíto)
Vocês têm …? = Voi avete …? (vói avête)
Expressões correntes
A que horas…? = A che ora…? (a ke ora…?)
Aberto = aperto (apérto)
Barato, econômico = a buon mercato, economico (a buón mercáto, econômico)
Caro = caro (caro)
Como vai? = Come va? (come va)
Correio = posta (pósta)
Eu me chamo… = Io mi chiamo… (ío mi kiámo…)
Eu não sei = Non lo so (non lo só)
Eu queria = Io vorrei (ío vorei)
Fechado = chiuso (kiúso)
Gorjeta = mancia (mântchia)
Guarda, policial = guardia, poliziotto (politsiôto)
Médico = medico (médico)
Meu filho = mio figlio (mio fílhio)
Meu marido = mio marito (mio maríto)
Minha filha = mia figlia (mia fílhia)
Minha mulher = mia moglie (mia môlhie)
Muito prazer = molto piacere (mólto piatchêre)
Não = no (nó)
Onde = dove (dóve)
Onde fica…? = Dov´è…? (dové)
Quando = quando (quândo)
Quanto = quanto (quânto)
Selo = francobollo (francobólo)
Sim = si (si)
Talvez = forse (fórse)
Um momento = un momento (un momênto)
Números
1 – Uno (úno)
2 – Due (dúe)
3 – Tre (tré)
4 – Quattro (quátro)
5 – Cinque (tchíncue)
6 – Sei (séi)
7 – Sette (séte)
8 – Otto (óto)
9 – Nove (nóve)
10 – Dieci (diétchi)
11 – Undici (únditchi)
12 – Dodici (dôditchi)
13 – Tredici (trêditchi)
14 – Quattordici (quatôrditchi)
15 – Quindici (quínditchi)
16 – Sedici (sêditchi)
17 – Diciassette (dítchiasséte)
18 – Diciotto (ditchiôto)
19 – Diciannove (ditchianôve)
20 – Venti (vénti)
21 – Ventuno (ventúno)
22 – Ventidue (ventidúe)
30 – Trenta (trênta)
40 – Quaranta (quarânta)
50 – Cinquanta (tchinquânta)
60 – Sessanta (sessânta)
70 – Settanta (setânta)
80 – Ottanta (otânta)
90 – Novanta (novânta)
100 – Cento (tchénto)
200 – Duecento (duetchénto)
1.000 – Mille (míle)
2.000 – Duemila (duemíla)
1.000.000 – Un milione (un milióne)
Dias, meses e estações
Hoje = oggi (ódji)
Ontem = ieri (iéri)
Anteontem = l´altro ieri (laltroiéri)
Amanhã = domani (domâni)
Depois de amanhã = dopodomani (dopodomâni)
Dia = giorno (djiórno)
Semana = settimana (setimána)
Mês = mese (mêse)
… passada/o = … passato/a (… passáto/a)
… que vem = … prossimo/a (… próssimo/a)
Segunda-feira = lunedì (lunedí)
Terça-feira = martedì (martedí)
Quarta-feira = mercoledì (mercoledí)
Quinta-feira = giovedì (djiovedí)
Sexta-feira = venerdì (venerdí)
Sábado = sabato (sábato)
Domingo = domenica (doménica)
Noite = notte (nóte)
Manhã = mattina (matína)
Tarde = pomeriggio (pomerídjio)
Janeiro = gennaio (djenáio)
Fevereiro = febbraio (febráio)
Março = marzo (mártso)
Abril = aprile (apríle)
Maio = maggio (mádjio)
Junho = giugno (djiúnho)
Julho = luglio (lúlhio)
Agosto = agosto (agósto)
Setembro = settembre (set��mbre)
Outubro = ottobre (otóbre)
Novembro = novembre (novémbre)
Dezembro = dicembre (ditchémbre)
Verão = estate (estáte)
Outono = autunno (autúno)
Inverno = inverno (invérno)
Primavera = primavera (primavéra)
Avisos e placas
Entrata (entráta) = entrada
Uscita (uxíta) = saída
Ascensore (axensôre) = elevador
È proebito … (é proebíto …) = É proibido …
Attenzione (atentsióne) = cuidado
Tiri, tirare (tíri, tiráre) = puxe, puxar
Spinga, spingere (spínga, spíndjiere) = empurre, empurrar
Horas
Hora inteira: Uma hora = l’una (luna); Duas horas = le due (ledue) etc.
Minutos depois de uma hora qualquer até meia hora: Duas e meia = Due e trenta ou due e mezza (dúe e trênta, due e metsa); Três e dez = Tre e dieci (tre e diétchi); Três e quinze = Tre e quindici (tre e cuín-ditchi) ou tre e un quarto (tre e un quarto)
Minutos antes de completar uma hora qualquer: Quinze para as cinco = cinque meno un quarto ou cinque meno quindici (tchinque meno un quarto, tchinque meno cuínditchi)
Meio-dia = Mezzogiorno(metsodjiorno)
Meia-noite = Mezzanotte (metsanóte)
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lusvaldoimoveis · 1 year ago
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Casa com 1 dormitório, sala e cozinha no Jardim Itapura - R$900,00 - Ref.:1109
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lucashenriquebarbosa · 2 years ago
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Terça, 5 de junho
Às vezes sinto como se estivesse na orla de uma praia, construindo um castelo de areia. Passo horas construindo este suntuoso castelo, com tanto carinho, cheio das ternurinhas caros leitores, para que, no final, a subida da maré destrua tudo. E assim tem sido a minha vida; cheia de pequenas destruições e pequenas reconstruções, mas ainda assim destruições dolorosas, porquê tudo me afeta muito apesar de pessoalmente eu ter o semblante de uma pedra.
Minha vida vai bem, acho que estou finalmente conseguindo esquecer L. Eu penso nela em alguns momentos, para não dizer em muitos momentos, mas sinto que realmente estou no caminho certo. Acho que precisava que ela me destruísse com palavras para eu superar, mas confesso que me sinto tão triste as vezes, eu realmente tentei ser um refúgio pra ela. Espero que isso não crie nenhum bloqueio, mas sinto os efeitos. O andar vida cura tudo.
Tive meu primeiro dia de aula na sexta-feira, foi um dia bom e a sala é melhor do que eu imaginava. Bem climatizada, com janelas gigantescas de uns 5 metros de altura. Fica perto do banheiro, o que me economiza bastante tempo. A faculdade parece mais cheia, e Melissa realmente não falou mais comigo. É normal eu sentir ódio dela? Acho que tenho muita raiva guardada em mim, mas o fato de ela não ter dado nenhuma satisfação me faz sentir traído. Penso que ela realmente estava apaixonada por mim, enfim, as mulheres são loucas. Acho que a coisa com Beatriz precisa acabar, menos a amizade, porquê conversamos literalmente o dia todo e acho que sou solitário o bastante para não abandonar isso, acho que ela esconde alguma coisa, mas quando estamos juntos é sempre muito bom, e a comida dela é muito gostosa? Acho que sou bastante interesseiro. Lívia tem um potencial bom, mas não sei se estamos flertando ou brincando de flertar, é algo que sempre me faz pensar, porquê eu flerto brincando - para testar a pessoa - mas com um interesse enrustido, não sei se ela vai na onda ou está realmente interessada, de qualquer modo, vou na faculdade de manhã próxima semana, quem sabe algo não acontece. De verdade, não sei o que eu quero, mas tenho a libido de trinta monges tibetanos e cinco papas Franciscos.
Melhorei da conjuntivite, e ainda bem que não foi tão grave como a outra. Estou ansioso pela cirurgia, mas o pós-operatório vai ser complicado. Tenho medo do fardo que vai ser pra minha família nesse tempo, odeio ficar inútil, mas farei esforço para não atormenta-los tanto. A parada em que eu pego ônibus é tão perigosa, sinto medo de algo acontecer, talvez seja esse perigo que faça com que eu esteja sempre sozinho lá, com certeza algo vai acontecer em algum momento, mas só espero que só me roubem os pertences. Tenho saído das aulas mais cedo, e, sinceramente, essa liberdade é o que eu mais gosto na faculdade. Isso ocorre em todos os cursos, mas sinto que os professores de Direito São mais liberais em tudo, eles não ligam e não exigem muito de você, mas também todos os alunos são muito capacitados, o que me deixa com um senso de competição aguçado.
Minha família está em um bom momento, e faz tempo que não brigamos. Sinto que uma hora vai acontecer, mas estou aproveitando o momento. O fato de eu não estar tão bem une eles, e eles evitam reclamar ou dar alguma bronca em mim. Me sinto cansado caros leitores, é sempre assim? Não tenho muita disposição. Acho que vou acabar me matando aos 30, sempre imaginei um fim assim, quando eu perder o total medo da punição divina, a descrença completa, talvez eu faça.
Não tenho escrito muito e isso é bom, mas tenho um conto muito emocionante maturando na minha cabeça e o escreverei no momento certo. Não sei se é um conto ou uma crônica, porquê se baseia em um fato real, mas tenho quase todo o texto já construído na mente. Sinto saudades de muita gente e muita coisa, de L, de Kaique, de M, dos amigos da escola, da própria escola, dos amigos do ibura que não vejo mais, de tudo isso. Tudo me marca muito, e talvez por isso evite relações profundas - não quero ser machucado ou marcado - mas também estou, ao mesmo tempo, evitando o maior presente da vida que é cativar e ser cativado; há um perigo em cada pessoa eu acho. Fui feito para ser s��.
Quando a mágoa e a melancolia que há em mim acabar, eu vos prometo, caros leitores, viver uma vida boa e tranquila. Podem me cobrar, sim, me cobrem. Se esta dor não for permanente, prometo até pular de paraquedas, mergulhar com tubarões e viajar pelo Egito apenas com uma mochila com cuecas limpas - sinceramente, não sei se esta é uma promessa fiel, tenho medo de morrer violentamente. Mas prometo viver bastante, se a mágoa e a melancolia nunca passar, então terão de se contentar com os fatos desta vida tediosa e sem tempero, que eu voluntariamente enfeitarei nos meus textos para que pareça mais interessante aos olhos dos meus leitores, como disse uma vez um grande pensador brasileiro (Nelson Rubens): eu aumento, mas não invento.
Com carinho, Lucas.
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os22dias · 4 years ago
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Dia: 4
“O que você está fazendo?” Ele perguntou ao par de pernas que viu saindo por debaixo do carro de Giselle. Ele a viu parar o que estava fazendo, então mover seu corpo apenas o suficiente para olhar para ele.
“Eu só estava checando uma coisa.”
“São 7 da manhã.”
“Eu costumo levantar às 5. Eu estava ficando sem ter o que fazer.”
Ele balançou a cabeça e olhou em volta. Seus olhos percorreram seu quintal e ele franziu a testa com o que viu ou, mais especificamente, com o que não viu.
“Você... limpou o quintal?” Haviam coisas que ele pretendia jogar fora espalhadas. Algumas que Darnell trouxe da casa e acabou deixando lá. Quando ele olhou mais de perto, ele podia jurar que ela até varreu o chão.
“Como eu disse... eu estava ficando sem o que para fazer.”
“Uau, bem… eu fiz café. Você quer?”
“Café seria ótimo.” Ela o seguiu até a cozinha e ficou de pé enquanto ele servia uma caneca para ela.
“Você pode tomar café da manhã também...” Ele entregou a caneca, e depois ofereceu a caixa de cereal.
Ela sorriu com isso. Aparentemente, achando engraçado que essa fosse sua escolha de café da manhã. “Obrigada, mas Joey e eu já comemos. Ele está sentado na frente da TV agora.”
“Ok...” Ele balançou a cabeça e tomou um gole de café. “Você deve estar ansiosa para consertar seu carro.”
“Sim... vai ser bom estar de volta na estrada.”
 ***
 “Não, eu não tenho um desses.” O homem atrás do balcão da pequena loja afirmou, enquanto segurava o sensor de pressão de óleo inútil que ela precisava substituir. Ela esperou mais duas horas para ir até lá. E realmente não contava em não encontrar as peças que precisava.
“Mas posso fazer um pedido.” Ele provavelmente podia ver a frustração nos olhos dela diante da resposta.
“Um pedido... em quanto tempo estaria aqui?” Carter perguntou.
“De alguns dias à uma semana, talvez. Não costuma demorar muito.” 
Uma semana era tempo demais para ela.
“Não existe outra peça que... funcionaria?” Ambos os homens olharam para ela surpresos. Provavelmente ela tinha dito algo idiota. “Bem, há opções?”
“Você pode procurar em outra loja, mas essa peça é de um modelo mais antigo, e não é tão fácil encontrar. E, além disso, a maioria das lojas por aqui trabalham com caminhões.”
“Pode fazer o pedido e avisaremos se encontrarmos em outro lugar.” Carter disse antes de se virar para sair. Ele a pegou olhando para ele enquanto caminhavam e levantou os ombros. “É uma opção.”
“Talvez eu deva pegar um ônibus.” Ela murmurou para si mesma, mas ele pôde ouvir.
“E quanto ao seu carro. O que você faria com ele?”
Ela levantou um ombro “Empurrar de um penhasco!?”
Ele riu um pouco, “Para onde você está indo?”
Ela olhou em volta, não apenas porque não podia evitar quando estava na rua, mas também, para evitar olhar diretamente para ele, “Para longe...”
Ele não disse mais nada. Estava tentando decidir se deveria ou não fazer outra pergunta.
“De qualquer forma... há outra loja de carros por aqui?”
“Podemos encontrar algo mais perto da estrada. Você quer dirigir um pouco?”
“Sim, seria bom.” Ela voltou para o carro com ele, se perdendo em pensamentos enquanto dirigia. Seus planos estavam desmoronando rápido demais. Ela precisava de um plano melhor, ou até mesmo... de um novo plano. Ela só precisava de algo.
“Podemos tentar aquele.” Carter disse, apontando para uma pequena loja de reparo de automóveis na beira da estrada.
Ela olhou para a loja, então seus olhos avistaram os dois carros estacionados na frente, e ela ficou tensa imediatamente. “Não.”
Carter franziu a testa, confuso. “Por quê?”
“Nós não vamos parar ali...”
“Não vamos encontrar outra loja tão ced-”
“Não vamos parar ali!” Ela disse mais alto do que gostaria. E então percebeu que ele estava olhando para a mão dela e apertou o volante com mais força, tentando controlar o tremor.
 “Tudo bem.” Ele disse suavemente. Eles passaram pela loja e fizeram o retorno alguns quilômetros à frente. Ele não pôde deixar de olhar para o lugar enquanto passavam em frente novamente, e se perguntar o que tinha de errado lá. Ele viu um Ford Raptor azul estacionado na frente, ao lado de um Jeep Cherokee preto, mas ninguém estava à vista.
“Podemos encontrar outra l-”
“Vamos voltar.” Ela disse suavemente.
“Voltar para onde?”
“Para sua casa.”
Ele passou um minuto olhando para ela, notando que ela estava tentando respirar lentamente. Se acalmando, ele pensou. Ele concordou sem discutir e observou quando saíram do carro. Ela pegou o filho, sem dizer nada mais para ele.
Ela desapareceu dentro do que ele estranhamente pensou como “o quarto dela” no momento, e se sentou do lado de fora. Talvez ela simplesmente faria as malas e realmente pegaria um ônibus para onde quer que fosse.
Ele não sabia ao certo quanto tempo se passou até que ela falou com ele novamente. Talvez tenham sido 20 minutos, ou até mesmo uma hora.
“Me desculpe.” Ela disse se aproximando dele. Ele largou o jornal que tinha pegado para se distrair e olhou para ela. “Eu sei que fui... grosseira mais cedo. Eu só não estava me sentindo bem.”
 “Eu sei que não é da minha conta, mas eu me pergunto. Isso tem a ver com uma doença? Você está doente...? Ou tem alguma coisa ou... alguém que te faz se sentir mal?”
“Posso dizer que estou tentando cuidar da minha saúde, e decidi que a melhor coisa que poderia fazer é respirar novos ares.”
Ele balançou a cabeça. Ele sabia que isso era apenas uma pequena parte do problema, se é que era mesmo.
“Mas… eu tenho uma entrevista de emprego na sexta-feira. Então... seja dirigindo meu carro ou pegando um ônibus. Eu preciso estar lá.”
“Bem, eu não tenho um carro sobrando para te dar, ou mesmo emprestar, então não posso te dizer para deixar seu carro aqui. Você poderia... esperar um ou dois dias para ver se conseguimos deixar seu carro funcionando novamente. Afinal... você ficou aqui por um dia. Mais alguns não vai fazer diferença para mim. Se não conseguir consertar, então... você pode rever suas opções novamente.”
 Uma sensação estranha e desconfortável tomou conta dela com as palavras dele. Ela era grata pela ajuda, mas odiava precisar dela. E de um desconhecido. “Por que você faria isso?”
Ele olhou para ela enquanto se levantava da cadeira. “Por que eu faria isso o quê?”
“Me ajudar...”
“O que mais eu poderia fazer? Jogar você na rua com seu filho em um carro que mal consegue sair do quintal?”
“Por que você liga?”
Ele levantou os ombros “Por que não? O que eu ganho com isso?”
“Então você está ganhando algo por ligar?”
“Não... mas você não?”
 Ela abriu a boca, mas nenhum som saiu. Ele pensou que era razoável ela estar preocupada e até mesmo desconfiada, mas ele realmente não tinha vontade de fazer qualquer esforço para defender sua motivação.
“Olha, se você acha que não deve ficar, ou simplesmente não quer, eu não vou te segurar aqui. Você pode arrumar as malas e fazer o que achar melhor. Eu apenas pensei em te dar a opção.”
 Ela suspirou, “Me desculpe. Eu só...” Ela tentou dizer algo, mas o único som que ela soltou foi um gemido de frustração. Ela já havia chegado tão longe. Não podia jogar tudo fora agora. “Eu... eu acho que posso... esperar um dia ou dois.”
“Ok, vou tentar ligar para algumas lojas, ver se alguém têm o sensor. E enquanto faço isso, se você sentir vontade de cozinhar de novo... Não vou te impedir.”
Ela conseguiu sorrir um pouco, “Essa é a sua forma de me dizer que está com fome?”
Ele sorriu também, “Por aí...”
 ***
 Ele riscou outro número de seu bloco de notas e suspirou, um pouco cansado. O único lugar que dizia que eles tinham a maldita peça estava cobrando muito caro, e o vendedor ainda insistia que pegassem a peça amanhã em vez de hoje. Ele tinha a sensação de que era pura conversa fiada, e ele não estava a fim de fazer uma hora de viagem apenas para ouvir alguém tagarelar. Ele olhou para o caderno novamente. Haviam 6 números diferentes riscados.  Restavam apenas dois. Ele estava tentando decidir se deveria ou não ligar quando Darnell empurrou uma bola nojenta e molhada em sua mão.
“Você quer brincar? Tem certeza de que está bem para isso...? Achei que sua bunda estava doendo?!”
O cachorro ficou sentado com a língua para fora, olhando para ele e depois para a bola.
“Tudo bem, mas se for demais para você, me avise vovô.”
Ele passou pela cozinha e viu Giselle cortando coisas na pia. Ele pensou em contar a ela sobre o conversador. Talvez ela teria vontade de dirigir até lá de qualquer forma, mas ela parecia tão perdida em pensamentos. Parecia que nem tinha notado ele ali de pé.
Darnell cutucou a perna dele, ansioso para brincar. “Tá bom, tudo bem, vamos.”
 “Ei, vai devagar.” Ele deu um passo para trás quando o cão avançou tentando tirar a bola dele. O cão ainda não se acalmou, mas finalmente ele conseguiu espaço suficiente para jogar a bola para o outro lado do quintal. Enquanto Darnell corria, ele se curvava ofegante, sentindo como se fosse o vovô por estar sem fôlego depois de apenas 10 minutos de brincadeira.
Darnell voltou correndo, animado por ter o domínio da bola dessa vez. Mas a atenção de Carter estava no menino parado ao lado, observando. Quando Carter ainda não prestou atenção, o cão largou a bola, querendo que jogasse para ele. Carter finalmente pegou e jogou para o menino. “Quer brincar?”
O menino sorriu e segurou a bola com as duas mãos. Darnell ficou animado novamente e se preparou para pegar a bola, pronto para correr. Então a bola voou pelo quintal e o cachorro disparou atrás dela.
Carter ficou bem surpreso com a velocidade do arremesso. Ele esperava que o menino fosse deixar a bola cair algumas vezes antes que pudesse jogar para alcançar qualquer distância, e ainda não pensava que chegaria longe.
Quando Darnell voltou, o menino pegou a bola e jogou de volta para Carter, dando a vez para ele. Eles brincaram assim por um tempo. Jogando a bola molhada de um lado para o outro. Rindo quando Darnell conseguia derrubar um ou ambos no chão.
Então, a brincadeira foi interrompida por um estrondo. Carter imediatamente colocou as mãos na cabeça enquanto Joey escondeu as dele. Antes que eles pudessem dizer qualquer coisa, Giselle saiu da casa assustada.
“O que foi isso?” Ela olhou em volta rapidamente, e não viu alguém ferido, mas todos eles tinham olhares preocupados em seus rostos. Ela ficou lá por alguns segundos, esperando que uma explicação fosse dada, mas nenhuma foi oferecida, então ela começou a olhar em volta novamente. Desta vez, seus olhos encontraram o buraco na janela do carro.
“O que... como isso aconteceu?” Ela apontou.
“Eu sinto muito, foi um acidente.” Carter disse defensivamente. “Foi... uma bola curva demais.”
Uma de suas sobrancelhas se ergueu enquanto ela olhava para ele. Era para ter sido engraçado?
“Vou consertar, eu prometo.”
Ela revirou os olhos. “Vão se lavar, vocês dois. A comida está pronta.”
Eles não precisaram ouvir duas vezes. Não só estavam com fome, mas também estavam felizes por não terem que ouvir berros. Até mesmo Darnell fez questão de entrar também.
 Eles ficaram em silêncio, exceto por quando Carter disse a Giselle sobre a possibilidade de conseguir comprar o sensor. Quando terminaram, ela não perdeu tempo recolhendo os pratos e começando a limpar a cozinha, enquanto seu filho sentava à mesa brincando com um brinquedo. Darnell também encontrou uma atividade, deitando perto da porta e descansando os olhos sob um raio de sol. Carter olhou em volta e não sentiu sua presença necessária, então pediu licença e foi para sua sala de estar para se esticar no sofá. Não demorou muito para ele pegar seu segundo melhor companheiro de todos os fins de semana.
13. Cerimônia em um altar.
Ele colocou a revista no braço do sofá e olhou para todos os oito espaços em branco, mordendo o fundo da caneta.
[ C ] [ A ] [ S ] [ A ] [ M ] [ E ] [ N ] [ T ] [ O ]
Ele suspirou olhando para a palavra. Logo se pegou pensando na cozinha, imaginando a mulher parada na pia. Por muito tempo, essa foi sua definição de casamento. Sempre que pensava em pedir uma mulher em casamento, ele a imaginava na cozinha, cozinhando. Em sua imaginação, ele sempre voltaria para casa para uma cozinha cheia de cheiros deliciosos. Sua esposa iria cumprimentá-lo na porta com um beijo, e dizer para ir se lavar, enquanto ela colocava a mesa. Talvez fosse uma ideia antiquada, mas foi com isso que ele cresceu. Sua mãe sempre cuidou da casa, enquanto seu pai sustentava e protegia. Ele sabia agora que era tolice pensar que seria suficiente para fazer um casamento dar certo. Mulheres hoje em dia, queriam tudo. Queriam que seus maridos tivessem tudo, para que pudessem entregar tudo a elas.
Seus olhos deslizaram para a mesa de canto, pousando na bela mulher na moldura. Ela estava sorrindo na foto, ao lado de sua Mercedes. Olhando para ela, ele queria não sentir tanta falta. Mas manter aquele sorriso no rosto dela era muito difícil para ele. A mulher queria o mundo e ele não podia dar a ela. Ele teve que deixá-la ir, e conquistar o mundo sozinha.
Ele fechou os olhos. Imaginando a mulher com quem ele costumava sonhar novamente. Se ele se concentrasse o suficiente, ele podia sentir suas mãos massageando seu ombro, podia ouvir sua voz perguntando sobre o seu dia. Quando abriu os olhos novamente, a mulher desapareceu e em seu lugar apareceu a bela mulher que queria o mundo. Ele balançou a cabeça. Foi tolice confundir as duas.
14. Cão de caça
Ele mordeu o fundo da caneta novamente...
 ***
 “Mamãe...” Joey disse de algum lugar dentro da camiseta que sua mãe estava tentando vestir nele. Finalmente, ela enfiou o pescoço dele pela gola e ele olhou para ela.
“O que é?”
“Você acha que o Sr. Carter é feliz?”
Ela imediatamente franziu a testa, “Por que você está perguntando isso?”
“Bem... se não é feliz, ele podia vir com a gente, então Darnell podia vir com a gente também, certo?”
Ela não conseguiu segurar o sorriso. Ele realmente queria aquele cachorro.
“Amor, eu não acho que o Sr. Carter queira vir com a gente. E não, Darnell não pode vir. Mas eu te prometo uma coisa. Quando nossas férias acabarem, você pode ter um cachorro. OK?”
Ela esperava pelo menos um sorriso dele, mas ele apenas fez uma cara pensativa.
“Você quer um cachorrinho?”
“Sim...” Ele suspirou e se sentou na cama.
“Você pode escolher e dar um nome...”
Ele balançou a cabeça. “Ok.”
Ela não insistiu. Ela sabia que os sentimentos dele estavam confusos, assim como os dela. Em vez disso, ela o ajudou a se cobrir e abraçou até que ele adormecesse. Ela passou o dia se mantendo ocupada, tentando distrair sua mente para evitar gritar ou explodir em lágrimas, mas a única coisa que foi realmente capaz de colocar suas emoções no lugar certo, foi olhar para seu filho adormecido.
Ela fechou os olhos, na esperança de adormecer também, apenas para ter uma série de pensamentos invadindo sua mente. Uma série de memórias.
A primeira vez que ela tentou ir embora, a segunda, a terceira... Muitos pensamentos passaram por sua mente a cada vez. Suas emoções estavam embaralhadas e ainda assim era dele que ela mais lembrava em cada uma delas. A expressão em seu rosto quando ela voltava, as palavras.
“Não importa quantas vezes você tente me deixar. Não importa aonde você vá. Para a casa dos seus pais, da sua irmã, dos seus amigos... Você poderia fugir para o inferno, e eu ainda te encontraria lá... e te traria de volta para casa.” Ela ainda podia sentir seus lábios pressionados contra sua testa e sentir o cheiro da respiração enquanto ele sussurrava, “Porque eu te amo demais para viver longe de você.”
Ela abriu os olhos novamente, enxugou as lágrimas escorrendo pelo rosto. Ela não queria mais esse tipo de amor. Na verdade, nunca quis.
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ismaliadesenhou · 5 years ago
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Organização, “Roube como um Artista” e Planner 2020
Eu sempre fui uma adepta das agendas. Minha cabeça não funciona se eu não escrever tudo que preciso fazer, mesmo que nem sempre eu precise checar, só o ato de ter escrito me ajuda a me lembrar. Em 2018 eu acabei usando minha agenda basicamente só até a metade do ano, me desorganizei completamente, minha mente e vida estavam bagunçadas. 
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Percebi que eu precisava de algo novo e eu tinha recentemente descobrido o Trello e passei a utilizá-lo para marcar todos os meus compromissos: médicos, reuniões, compras, viagens, projetos, etc. A facilidade de carregar tudo na palma da mão, no celular, e poder também acessar em formato maior pelo computador e adicionar imagens e links me animou muito e facilitou muita coisa. Tanto que em 2019 eu decidi usar somente o Trello, não comprei nenhum tipo de agenda.
Estamos agora em novembro e passei a repensar algumas coisas para o próximo ano, inclusive sobre como ter uma visão mais ampla sobre metas e projetos pessoais. Li recentemente o livro “Roube como um artista”, onde o autor Austin Kleon,  a partir da sua experiência e pesquisa, utilizando citações de diversos artistas de diferentes áreas, apresenta 10 passos para se tornar uma pessoa mais criativa e dá diversas dicas, entre elas fala da questão da organização da vida e das ideias. 
Eu já vinha pensando a respeito e, depois de ler este livro, eu percebi que eu realmente precisava de um Planner, já que a agenda diária não estava me satisfazendo, pois não me dava essa visão mais ampla, que eu consegui com o trello, mas que por ser digital, me faltava uma questão mais pálpavel e pessoal, ver a minha letra ali.
Eu me decidi pelo Planner e não pelo Bullet Journal, pois eu queria algo prático e pronto, esperando somente que eu o preencha e não que eu o construa. Também procurei bastante até encontrar um planner que fosse o mais simples e minimalista possível, não queria cores, desenhos, linhas e nem temas. Pra mim, ter um planner mais limpo traz a impressão de que ele irá me ajudar a visualizar tudo com maior facilidade, sem distrações decorativas, já que toda minha casa e atelier já tem muitas cores e eu as vejo o tempo todo.
Eu não queria comprar um pronto, pois normalmente eles vem com coisas das quais eu não preciso, então resolvi procurar algum modelo na internet e caso não encontrasse do meu jeitinho eu faria um. Acabei gostando muito do planner tamanho A5 do site Ufa! Tá feito, tem uma versão disponível gratuitamente e uma mais completa paga. Eu usei a gratuita e na verdade nem utilizei todas as páginas do arquivo, eu deixei de fora coisas como controle financeiro, o que eu quero e desejo comprar, lista de filmes, séries e livros e mudanças e hábitos, pois quero que meu planner seja mais objetivo. 
Eu pretendo fazer um controle financeiro em separado, talvez faça um caderninho específico pra isso. Informações em geral como listas de livros e etc eu pretendo colocar em um diário de bordo, conselho recebido também do livro “Roube como um artista”, pois esse diário acaba concentrando coisas boas do seu dia e pode te ajudar a ter ideias, relembrar de coisas que você julgou  interessantes no dia. Outra dica do livro é carregar sempre um caderninho ou bloquinho para anotações diversas, pra não deixar nenhuma ideia escapar. Eu já fazia essas coisas antigamente, mas fui deixando de lado e parece até que perdi minha memória!
Pode parecer confuso e mais trabalhoso ter diversos cadernos para diferentes coisas que concentrar tudo em um só, mas pra mim faz muito sentido separar as coisas e pensar em cada uma delas em seu tempo reservado, me dá foco: 
o planner para organização de tarefas, estabelecer metas, ter uma visão ampla da minha semana, mês e ano;
o controle financeiro para visualizar de forma mais clara se estou tento lucro e quanto posso investir em meu trabalho, que simplesmente olhando pra minha conta bancária - mas este eu só farei caso abra minha lojinha online, coisa que estou estudando;
o diário de bordo, para anotar coisas importantes ou interessantes do dia, como passeios, leituras, filmes, séries, etc;
o bloco de anotações para carregar sempre pra todo canto e rabiscar, anotar coisas aleatórias, ideias absurdas, qualquer coisa.
o Trello, provavelmente eu ainda o mantenha para algumas coisas em específico, como organização de projetos, devido a possibilidade de incluir referências online. Ele seria um apoio, uma outra etapa do planner, é onde eu vou desenrolar o projeto e o legal de mantê-lo é que as vezes uso o tempo que estou no ônibus para ir escrevendo posts e ordenando pensamentos, coisas que não consigo fazer analogicamente.
e ainda tenho meu diário mágico - que construí no finzinho de 2018 e falei um pouco sobre ele aqui - onde faço anotações diversas acerca de espiritualidade, ciclo menstrual, rituais etc.
Parece muita coisa né, mas não me cobro em preenchê-los, a ideia em separá-los é exatamente esta. O planner será provavelmente o que será usado mais corriqueiramente com o auxílio do trello. O controle financeiro uma vez por semana é o suficiente pra colocar tudo em ordem. O diário de bordo e o caderno de anotações são para quando sentir necessidade. E o diário mágico eu preencho quando consigo tirar um tempinho precioso só pra mim e não quero de forma alguma misturá-lo com compromissos. 
E tudo estará em seu devido lugar quando eu precisar deles!
Temos que lembrar que estes objetos estão aí para nos auxiliar a lidar com o nosso tempo, organizar nossa mente e nos libertar e não nos aprisionar. 
Bem, voltando ao planner. Depois de escolhido o modelo que mais me agradou e decidir quais páginas eu gostaria de manter eu imprimi as quantidades que precisava de cada página em folhas sulfite A4 de gramatura 90, frente e verso seguindo o tutorial do site Que se Ame, pois achei mais completo. 
Depois de tudo impresso, cortei as folhas ao meio, coloquei tudo em ordem e parti pra encadernação. Fiz uma encadernação super simples com aquelas perfuradoras e espiral. Como eu mesma quis fazer e não ir em uma copiadora, eu utilizei uma perfuradora que tenho no trabalho, mas acho que está desregulada, pois saiu tortoooo. Não vou refazer, pois está funcional e isso é o mais importante aqui pra mim, também não acertei refilar - ficou horrível, sério, nem vou mostrar de perto pra vocês não sofrerem - maaaas foi a primeira vez que tentei fazer isso, não vamos nos cobrar tanto né?!?!  Por último cortei um visor pra aparecer o “2020″ na capa, utilizando uma das páginas que eu havia impresso para teste, agora é partir pra finalização.
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Coloquei uma espiral que eu tinha sobrando em casa de um xerox que não usava mais; fiz uma capa com o papel paraná de um bloco de papel canson que havia acabado; cortei uma pasta em L pra fazer uma capa plástica pra proteção e, por fim, utilizei um elástico que eu havia guardado de uma agenda antiga pro acabamento - sim, por aqui aproveitamos TUDO MESMO.
E ficou assim!
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Incluí páginas pontilhadas ao longo do planner para que eu use conforme a necessidade e optei pelo modelo de visão semanal horizontal.
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Fiquei satisfeita apesar dos errinhos que cometi na encadernação - e dele ficar com uma carinha de protótipo - e espero que ele me auxilie muito no próximo ano e que seja um ano muito criativo para todos nós!
Até breve =]
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masterplano · 5 years ago
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Chatline com Badsista
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** Badsista não dispensa apresentações. A bonita é DJ, produtora musical, força motriz da mulher sapatã na música eletrônica brasileira e um astral lá em cima. Envolvida em projetos como o coletivo Tormenta, banda da Linn da Quebrada, coletivo Bandida e turnês internacionais bafíssimas, Rafaela (ou badsista) se apresenta na masterplano pela primeira vez, no dia 20/7, na raverada cultural de BH. A gente sentou, quicou, levantou e amaciou o banquinho com o bumbum e abrimos um chatline. As respostas tão diver, gostosas e salientes. Palavras da própria bad: “Amigas, essa é DE LONGE a melhor entrevista que já respondi! amo D+++++ vcs caraaaaannn” . É isso! Badsista entrou na sala... **
Mana, a gente ficou muito enlouquecida com seu set no Boiler Room e com a pesquisa foda de música eletrônica/funk brasileiro. Agora a gente quer saber. Qual o melhor rolê de Itaquera?
Aqui em Itaquera rola o famoso Helipa LGBT perto da estação de metrô Itaquera, atravessando a Favela da Paz. Olha, acho que nunca estive num lugar com tanto viado, sapatão e travesti ouvindo funk num lugar só. É muita jogação, whisky redbull e gelo de coco, e o L também não pode faltar. E também - óbvio - o Parque de Diversões Marisa, próximo da minha casa, lugar de muitos romances, dates estranhos, teaser da Tormenta e até morte. Caso contrário, não seria um parque de diversões de respeito, né?!
**Você faz parte de movimentos incríveis em São Paulo, como o coletivo bandida, a tormenta, a banda da Linn da Quebrada, produção musical de artistas e rolês de live. O que você anda fazendo de projeto novo aí? A gente tem certeza que o ableton tá aberto com projetinhos salvos. Não tenta enganar a gente. **
Ando fazendo muitos sons pra tocar na pista, coisas mais aceleradas e eletrônicas blends baile funk, muitas vezes apenas como experimento, pra saber se vai atingir forte o dancefloor ou não. Por outro lado, também tenho feito muitos beats de trap e coisas relacionadas, pois quero muito abalar com essas novas gatas que vêm rimando muito bem. E já tenho músicas novas prontas só aguardando outros processos terminarem pra lançar :)
A gente ficou passatah com a tour no México e com as trocas com o coletivo NAAFI. O que São Paulo e a Cidade do México têm em comum e mega diferente?
Muita gente, muito carro, muita poluição: me senti em casa. Basicamente, temos as mesmas coisas que emergem de uma cidade tão imensa como a Cidade do México e São Paulo, porém com nomes e rostos diferentes. Mas, você sente que o epicentro íntimo do movimento é o mesmo. Quando você se propõe a entender historicamente a cidade, dá pra enxergar o porque de algumas diferenças entre as duas cidades, por exemplo: não ter muita gente preta na cidade. E a maconha lá é muito boa, muito mesmo.
Você sente que ainda falta uma integração da cena eletrônica latinoamericana?
Sinto que falta um pouco, mas também sinto que muita gente nas capitais latinoamericanas vêm buscando esse encontro e firmando essas conexões. E, muitas vezes, o que falta mesmo é o dinheiro. Por exemplo, desde 2018, já fui 7 vezes a Europa, e só agora em Agosto de 2019 estou saindo para minhas primeiras performances na América do Sul. E me sinto muito mais ansiosa e empolgada para esse encontro com meu continente do que quando tenho que atravessar oceanos, pelas pessoas que vou encontrar e pela cultura muito mais próxima de mim. Por mais que eu esteja longe da minha casa Brasil, me sinto muito mais próxima da mulher latino americana que sou.
Você se lembra do dia, da vez ou situação que você descobriu que era apaixonada por música?
Nunca descobri. Sempre foi algo que me acompanhou desde criança. Todas as minhas escolhas - lúcidas ou não - me levaram pra música. Já tentei escapar, não consegui. Aceitei e hoje enxergo como a música e meu talento e facilidade para aprendê-la é algo impresso no meu espírito já, na minha memória de vidas anteriores. Desse jeito não tem como ignorar.
O rolê da mulher sapatã. Indica pra gente duas manas bafas que anda pirado a cabeça de badsista.
BBWJU e/ou Julliana Araújo, da Taquara, Rio de Janeiro. A conheci oferecendo uma carona no uber saindo da Taquara pro centro, já tarde da noite e o ônibus não chegava nunca. Descobri que ela fazia a Batekoo RJ e desde então a via sempre tocando funk e afins. Então, ela me surpreendeu nos últimos meses com sets maravilhosos de House Music, com uma sensibilidade incrível e cavando várias músicas que você sofre pra encontrar na internet.
Outra gata é uma amiga de Aracaju chamada Disfalq que sempre me deixou muito impressionada pela braveza e elegância at the same time. Típico de quem faz look todo preto cheio de corrente de ouro e joias douradas. Não esperava menos. O som é mais pesado, mas é bem hipnotizante, e se você tá shiny, ele te leva longe, more.
Hoje você acordou mais Rafaela ou mais badsista axe blond?
Hoje estou mais Rafaela, cabelinho escuro crescendo e os cachos se abrindo, vou no aniversário de umas amigas ser eu mesma. Às vezes me cansa ser Badsista o tempo todo, gosto de escapar desse monster que eu criei. E, a version Badsista axé blond é muito enjoada, ela requer muito esforço e nojo pra colocar em prática. E, claro, uma lace loira.
**Se tivesse que escolher uma track de brega e outra de funk pra fechar uma pista. Quais seriam? **
A de brega que acho perfeita pra fechar a pista é "Por que Me Enganastes?", da Banda Lapada. O clipe também é belíssimo, vale muito a pena ver.
E a de funk pra terminar mandando o papo é a "Você Me Comeu de Jeito", com produção da DJ Thayná e vocais da MC Mayarah. (a dj thayná deletou do youtube, ja cacei horrores e não tá mais online. ainda bem que ainda tinha num hd externo antigo e upei aqui pra vocês ouvirem)
**Agora sobre teknovelas. Música de elevador serve pra alguma coisa? além de elevador. **
Pode valer também para lavar a louça, mas você pode se injuriar e acabar quebrando um copo. Você nunca fica muito tempo em elevador então acho que é o lugar perfeito pra ouvir esse tipo de música.
Tem mil anos que estamos querendo o match BadSista e masterplano. O que o povo da rua pode esperar pra esse date inédito?
Faz muito tempo que to esperando esse encontro também. Já havia dito pra Romana há um tempão, mas minha agenda começou a ficar muito loucona e quando vi já não estava mais nem ficando em casa direito. Porém, finalmente esse sexo gostoso vai acontecer, e você sabe que quando a gente espera e fica molhada só de pensar, é porque vai valer a pena. Vamos amanhecer bem gostosinhas nessa Virada Cultural em BH, dando beijinho no cangote e se despedindo com vontade de ficar.
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Cruzeiro promete anunciar o maior patrocínio do Brasil
 O Cruzeiro quer anunciar em breve o maior patrocínio máster do Brasil. Pelo menos é a expectativa do diretor geral do clube, Sérgio Nonato. O dirigente disse em entrevista à Rádio Itatiaia neste domingo, 4 de fevereiro, que a Raposa está perto de confirmar o patrocinador que estampará sua marca na camisa estrelada.
Nonato disse que o valor do acordo será o maior da história do Cruzeiro e que será acima até do Palmeiras, que possui o contrato mais valioso de patrocínio do Brasil com a Crefisa, na casa dos 86 milhões de reais anualmente.
- Estamos negociando. É negócio maior, muito grande, maior patrocínio da história do Cruzeiro e deve ser ao final do ano o clube que mais vai arrecadar com patrocinador máster no Brasil. A Crefisa pode chegar a R$ 86 milhões, mas o Cruzeiro pode bater R$ 86 milhões também. Em termos que serão divulgados na semana que vem, ou no mais tarde na semana seguinte - disse Sérgio Nonato.
O diretor geral da Raposa disse que o negócio com o novo parceiro está 99% certo, faltando detalhes e desconversou onde estava quando questionado o seu destino em busca de um novo parceiro.
- Eu estava no mundo. Estava em algum lugar no mundo (risos). Realmente a gente estava negociando, vai chegar coisa boa para o Cruzeiro. A gente acha que até na primeira quinzena vai estar fechado. É porque envolve muita coisa, estamos naquela fase de contrato par lá, para cá, mas nosso departamento jurídico está acertando tudo, mas vai sair. Está 99% certo. A gente fala que está certo quando assina, mas vai ser o maior patrocínio da história do Cruzeiro, isso eu não tenho dúvida, disse, para em seguida confirmar que a empresa é da área financeira.
- Nessa linha. Disse, sem dar detalhes de quem vai estampar a marca no Cruzeiro.
Desde o fim de 2018, o Cruzeiro avisou que não tentaria renovação com a Caixa, que pagava cerca de 12 milhões por ano desde 2016. o banco também está de retirada do futebol para revisão dos contratos de patrocínios seguindo normas do novo governo.
 Ø  Cruzeiro diz que novo patrocínio do clube será ao 'estilo Crefisa'
 O Cruzeiro deve anunciar o seu novo patrocinador máster no início da próxima semana. O clube celeste confirmou que será uma instituição financeira e o contrato terá um modelo bem parecido com o da Crefisa como Palmeiras.
A parceria prevê além de investimentos na camisa do clube, poderá ajudar em contratações de jogadores. A revelação foi feita pelo vice de futebol da Raposa, Itair Machado, em entrevista à ESPN Brasil.
O nome do patrocinador celeste ainda não foi revelado, mas conforme antecipou o Superesportes, com confirmação do L!, trata-se do Banco Renner, do Rio Grande do Sul, que fará um acordo bem maior do que o de 2018 com a Caixa, que está deixando o futebol.
Itair confirmou que o novo parceiro comercial já está ajudando o clube para trazer Rodriguinho, que vai custar US$ 4 milhões (R$ 15 milhões) para deixar o Pyramids, do Egito, e assinar com o time azul por três anos.
 Ø  De menino das chuteiras amarelas a jogador mais caro do Brasil: a história de Arrascaeta
 Com cerca de 200 milhões de habitantes, o Brasil é considerado uma fonte inesgotável de jogadores de futebol. Mas foi de Nuevo Berlín, cidade de 2,5 mil habitantes no interior do Uruguai, que saiu o mais caro deles. Maior transferência da história do futebol brasileiro, Giorgian De Arrascaeta é um daqueles casos quase impossíveis. Mas com a dedicação dos pais e ajuda do seu povoado ele conseguiu deixar a timidez fora de campo para ser o protagonista do mercado de transferências em 2019. O Flamengo vai pagar quase R$ 90 milhões até o fim de 2020 pelo meio-campo de 24 anos.
A competitividade está no sangue. Alfredo De Arrascaeta foi jóquei e rodava por todo o Uruguai. Por isso, não teve dúvidas quando nasceu o filho. Ele se chamaria Giorgian, um cavalo muito importante em seus tempos de corrida. O menino pensou em seguir a carreira, mas desistiu depois de ver o pai fraturar um braço ao competir.
O futebol para ele começou como normalmente começa para qualquer criança de Nuevo Berlín. Às margens do Rio Uruguai, no campo do Baby Futbol, onde treina a equipe do Club Pescadores Unidos. Mas logo se viu que o filho de Alfredo e Victoria não era como os outros.
- Ele tinha qualidade tremenda, totalmente diferente dos demais. Uma capacidade que não era normal. Era um menino humilde, com todas as qualidades para triunfar. Nunca brigava. O amor dele era a bola - lembrou Hugo Valli, que foi presidente do Club de Pescadores no período de Arrascaeta.
Em casa, o pai Alfredo fazia a sua parte. Competia com os cavalos, entregava pães para complementar a renda e nos tempos livres usava o pequeno jardim para treinar as habilidades do filho. O incentivava oferecendo 5 pesos uruguaios a cada gol que ele marcasse nos torneios locais. Logo deixou de cumprir a promessa, porque os gols passaram a sair em mais quantidade do que o dinheiro da família.
- Numa temporada ele marcou 49 gols. Aí tive que ganhar mais corridas e vender mais pães para pagar o Giorgian - disse.
A família fazia o que podia, e Giorgian retribuia mostrando um talento que surpreendia a todos, algo que nem mesmo uma chuteira surrada impedia. A de cor amarela era o xodó do menino, que não a trocava por nada. Ela hoje é guardada como um troféu por Alfredo e Victoria.
- Não tínhamos condição de comprar outro par. Ele adorava as chuteiras e as usou até não poder mais. Quando ele foi convocado para a seleção do estado de Río Negro, não sabiam o nome dele, mas disseram: vamos saber quem é porque é o menino das chuteiras amarelas - recordou o pai, que também guarda uniformes e fotos da época. A casa da família é a mesma de sempre, apesar da situação econômica atual estar muito longe das dificuldades de outros tempos.
Aos 15 anos, Giorgian deixou Nuevo Berlín e percorreu 400 quilômetros para seguir a carreira em Montevidéu. Depois de ser rejeitado num teste no Danúbio, foi aprovado pelo Defensor e logo passou a ser um dos destaques das categorias de base. Naquele momento, o talento prevaleceu sobre físico frágil, e os resultados apareceram. Em 2013 foi vice-campeão da Libertadores Sub-20 e campeão do Torneio Clausura, já pelos profissionais. Em 2014 foi o destaque do time semifinalista da Libertadores, chamando a atenção de clubes da Europa e da América do Sul.
Mas mesmo longe, Arrascaeta nunca deixou Nuevo Berlín de lado e ajudou mesmo involuntariamente. O Club de Pescadores recebeu US$ 9 mil por sua venda para o Cruzeiro, e o dinheiro foi investido na compra de um ônibus que leva os atletas em competições pelo estado de Río Negro. Na traseira do veículo há uma foto de Giorgian com os meninos, como forma de agradecimento.
Ele costuma retribuir. Durante a Copa do Mundo da Rússia, sensibilizado com o apoio dos alunos da escola onde estudou na infância, mandou confeccionar 250 camisas da seleção do Uruguai com seu nome para serem entregues. Nas férias, vai a Nuevo Berlín reencontrar parentes e amigos. O assunto preferido são as corridas de cavalo. Giorgian e o pai são donos de Scalado, Kemey e Yesse Yoee, animais que competem pelo país. Kemey, aliás, está tatuado em sua perna.
Foi em Nuevo Berlín onde se refugiou quando entrou em litígio com o Cruzeiro antes de se transferir para o Flamengo.
- É um lugar de gente muito bacana. Uma cidade pequena, tranquila e segura. Gosto de fazer churrasco e estar com meus amigos e minha família. Consigo tirar um pouco e foco e fico mais tranquilo - resumiu Arrascaeta.
À beira do Rio Uruguai, crianças de Nuevo Berlín usam camisas presenteadas pelo ídolo local durante a Copa do Mundo — Foto: Gustavo Rotstein
 Fonte: Lance!/GE
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lulu-luci-lu · 7 years ago
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Outro lugar super bacana em San Francisco é o jardim zoológico. Ele é lindo e perto da praia - Ocean Beach. Você pode entrar na casa dos leões e assistir aos tratadores alimentando os leões e tigres. É incrível! Você fica próximo o suficiente para sentir o cheiro forte dos animais, mas separado por diversas grades de segurança. Você também pode auxiliar os tratadores a alimentar as girafas, que são lindas e passeiam com os filhotes numa área imensa, junto com as zebras e outros animais herbívoros da savana. A Linha L - Taraval vai direto para o jardim zoológico, mas de outras partes da cidade também existem ônibus que chegam lá. É só pesquisar no www.511.org. #sanfrancisco #sfzoo #oceanbeach #ilovesanfrancisco #ileftmyheartinsanfrancisco #california #Repost @sanfranciscozoo (@get_repost) ・・・ Add your caption here. Thank you to visitor Robb Nardy for the wonderful pictures.
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lusvaldoimoveis · 1 year ago
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Casa com 2 cômodos na Av. Yervant Kissajikian - R$550,00 - Ref.:379
Casa de 2 cômodos disponível para locação em frente a sorveteria do Zequinha!
More em um lugar pertinho de tudo! Fotos: Casa com 2 cômodosAmericanópolis – São Paulo/SPValor para locação: R$550,00 a.m. Casa de quarto, cozinha e banheiro disponível para locação em frente à sorveteria do Zequinha na Av. Yervant Kissajikian. É uma casa ideal para até um casal, sem pet. Gostou? Entre em contato! Fotos e Vídeo da locação anterior. Localização: Entre em contato através do…
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cinderela-da-biblioteca · 8 years ago
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Cartas não enviadas
Banco da praça Y, 29/02/20XX
Caro estranho que vai encontrar esse papel surrado num banco de ônibus,
Espero que você não seja como as pessoas costumam ser hoje em dia e pare de ler ao encontrar um texto grande... Espero que você realmente leia essa carta e depois faça o que quiser... Amasse, jogue fora, largue onde encontrou, publique em algum lugar, sei lá... Faz o que quiser, eu só queria registrar essa passagem da minha vida e deixar alguém saber.
Em nenhum momento desse texto vou revelar quem sou eu e quem são as pessoas que vão aparecer por aqui... Posso ser a garota que está assentada do seu lado agora, a que acabou de descer, a que atravessou a rua ou a que está bem longe. Não se atente a isso, apenas leia.
Eu estava de saco cheio um dia, não pegava nem gripe e não conhecia ninguém diferente, mas eu também não me esforçava para isso porque eu odeio sair de casa e odeio mais ainda começar a conversar com um estranho com interesse em mim. É sempre igual e monótono... Então resolvi ceder aos pedidos da chata de uma amiga que eu tenho e baixei aquela droga de Tinder.
Não gostei de cara do negócio, mas já que tinha entrado na chuva, era para me molhar. E lá fui eu vendo as opções como alguém procurando objetos para comprar e descartando o que não fosse do meu agrado... Só que eram seres humanos e não objetos! Me senti um monstro fazendo isso, mas tentei não pensar muito nisso enquanto deslizava para direita e para esquerda (bem mais para esquerda).
Deslizei para direita para um cara razoável, ele gostava de algumas coisas em comum e me assustei quando vi que era Match. Não passamos do "oi", fracasso total. Voltei pro jogo e vi um cara que se dizia incompreendido e diferente, achei que era uma armadilha, mas ele gostava de umas coisas diferentes mesmo... Fui lá e deslizei para direita, ele tinha olhos azuis mais profundos que o oceano e isso me deixou vidrada nele.
Umas horas se passaram e recebi uma mensagem avisando que eu tinha tido uma match e lá estava o Mr. Blue Eyes. Começamos a conversar e o assuntou fluiu, era difícil achar alguém assim para mim e eu me empolguei. No dia seguinte marcamos de nos encontrar porque ele precisava viajar e queríamos MUITO nos ver.
Marcamos 13:00 no ponto X. Calma, eu sei que você está me achando louca por sair com um estranho assim, mas eu avisei todo mundo e dois amigos me acompanharam até o local. No ponto X perguntei onde ele estava e ele disse que estava lá. Fiquei procurando ele e depois de 10 minutos percebi que entendemos o endereço errado e eu fui ao encontro dele porque eu conhecia melhor a cidade. Cheguei no ponto de encontro e mandei mensagem, vi um garoto engraçado no celular. Nos encaramos e nos reconhecemos. Ele se aproximou de mim e me abraçou. Ele tirou o fone e começamos a conversar enquanto andávamos.
Ele me disse que tinha TDAH e que tava em tratamento, eu ri e falei que era hiperativa. Ele era muito agitado e distraído, ele me assustou na primeira meia hora, mas fui ficando mais a vontade. Enquanto caminhávamos distraidamente ele falou que queria ter uma cobra de estimação e eu fiquei abismada porque eu também queria! Depois ele disse que tinha uma tarântula e eu falei que sempre quis ver uma. Ele me chamou para ir na casa dele que era ali perto e eu fui... Eu sou irresponsável, eu sei!
Chegamos no apartamento dele, era minúsculo e uma bagunça. Ele morava sozinho, tinha vindo fazer faculdade. Ele me mostrou a casa e eu reparei que não tinha nenhuma aranha, eu reclamei e ele pediu desculpas e disse que se eu quisesse podia bater nele e ir embora. Eu ri e disse que não tinha problema. Me assentei na mesa do quarto dele e ele foi fazer miojo porque era o que tinha para comer.
Depois daquele almoço super convencional, fomos para o quarto. Eu me assentei no chão e chequei o celular, milhares de mensagens dos meus amigos querendo saber se eu estava viva. Eu os respondi e vi que o Mr. Blue Eyes estava com uma Telecaster preta, fiquei surpresa e então ele perguntou se eu ouvia Panic! At the disco, eu disse que não era muito fã... E falei que amava The Clash. Ele começou a tocar uma melodia conhecida, eu dei um sorriso e comecei a cantar "Should I Stay Or Should I Go" enquanto balançava no ritmo da música. Ele me acompanhou com os olhos e riu.
Quando terminou a música ele falou que eu era tão doida quanto ele e que eu cantava como um rouxinol, eu fiz um agradecimento que aprendi no Ballet e ele caiu na gargalhada. Ele deixou a guitarra de lado e sacou um cigarro do maço que estava embaixo do travesseiro, ele tirou um isqueiro do bolso e acendeu. Nós dividimos aquele cigarro e depois de muito The Clash, Janis Joplin, Sex Pistols e Rolling Stones nós acabamos nos beijando.
Depois disso eu encarei aqueles olhos profundos e quase me afoguei na profundidade daquele olhar. Ele não desviou o olhar e nem sorriu, ficamos apenas cara a cara nos olhando até o instinto nos dominar e terminar aquele encontro do jeito que era para ser: na cama.
Fui embora da casa dele com um cigarro aceso, a mochila nas costas e um encontro incomum. Ele me chamou no Tinder e pediu meu número porque eu tinha prometido lembrar a ele de assistir um filme no cinema, mal sabia ele que eu não procurava nada sério... Eu o bloqueei e sumi.
Hoje nos vimos na mesma praça que nos encontramos, ele não me reconheceu com o boné e passamos um do lado do outro como estranhos. Foi esquisito, mas estou acostumada com coisas assim. Gostei de lembrar disso, o encontro foi tão diferente como ele próprio e, se eu não fosse tão descompromissada, talvez teríamos dado um bom casal, mas não era para ser.
Obrigada por chegar até aqui, eu só precisava dividir com alguém.
Boa sorte nessa vida.
Com carinho,
L.
Cinderela da Biblioteca
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mermaidflowergirl · 5 years ago
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15.05.2020
A música sempre foi um ponto essencial na minha vida.
Eu respiro música. Eu ouço música enquanto eu trabalho, no ônibus, na academia, na rua, em casa.
Eu aprendi com meus pais. Quando eu era pequeninha, literalmente TODOS os finais de semana meus pais ouviam música, e ia variando de período para período.
Teve um período que era só MPB e bossa nova. Eu sabia a ordem das músicas daquele CD que eles haviam gravado. Começava com Caetano Veloso (“Trem das Cores”).
Meu pai me fazia sentar e analisar a letra da música. Na época eu era muito pequena, mas ele me explicava, passo a passo.
E então ia para músicas do Gilberto Gil, Elis Regina, Cássia Eller, Chico Buarque, Toquinho, Vinicius de Moraes.
Minha mãe me fazia analisar O Bêbado e a Equilibrista, cantado pela Elis. E me contava que tinha feito aula com o Paulinho da Viola e então sabia identificar a melodia, as notas e etc.
Meu pai, antes de eu aprender o que era Ditadura Militar na escola, me fazia analisar a música Cálice e Meu Caro Amigo, do Chico Buarque, e me explicava passo-a-passo as mensagens subliminares na música. Me contou o que era exílio, me contou que nessa época o Chico morava na Itália e tudo mais.
E então, veio Vinicius de Moraes. Meu pai me contou toda a história dele, e ele cantava a música dele com o maior gosto e de uma forma tão bonita que não dava para não gostar também.
Depois, em outro período, veio o Rock Nacional.
Veio Legião Urbana, Paralamas do Sucesso, Titãs, Ira, Capital Inicial, Frejat, Engenheiros do Hawaii, Ultraje a Rigor. Porra, não deu para não gostar também.
Foram uns 4 meses ouvindo isso todo final de semana.
E sempre vinha a análise das letras do Legião Urbana, da música Índios, que meu pai também me explicou...
Ou as letras do Titãs, principalmente da música Marvin, música maravilhosa que eu amo demais.
E a música Ciúmes, do Ultraje a Rigor, que meu pai sempre se referia a mim.
Depois disso, veio o samba. Era todo final de semana de samba, samba, samba.
Casuarina, Diogo Nogueira, etc etc.
Ah, minha mãe também ouvia BASTANTE de Ivete Sangalo quando meu pai ia dormir. E toda vez que a gente a ouvia ela chorava com a música Quando a Chuva Passar.
Nessa época, eu fiz uma melhor amiga (ainda é melhor amiga), a Mariana Lemos. E a mãe dela era VICIADA em Ivete, Daniela Mercury e Barão Vermelho, o que me fez gostar da Axé também.
O que significa que, na idade de 10/11 anos, eu já conhecia os maiores artistas brasileiros, de praticamente todos os estilos musicais (falta sertanejo e funk, rs).
O que eu sei é que, 80%¨dos meus amigos da escola não sabiam o que era isso.
E então, aos 15 anos, eu comecei a sair com o meu irmão (19 anos), e com os amigos dele.
E então eu comecei a conhecer outras bandas, como Los Hermanos, Charlie Brown Jr, Zeca Baleiro, Chimarruts, Bob Marley, música eletrônica, e um pouco de sertanejo universitário.
Meu irmão também sempre foi engajado em música, com certeza por causa dos meus pais.
Eu ia em baladas de samba, pagode, eletrônica, e eu me dava bem com os amigos do Fê (meu irmão) justamente também por conta do meu estilo musical.
Depois disso, já adolescente, eu ia para baladas sertanejas e, consequentemente, tinha o sertanejo universitário.
E, com 21 anos, por causa de um menino (única vantagem desse cara, honestamente), eu comecei a gostar de sertanejo de raiz.
Com os anos, eu fui aprimorando o meu gostar da música brasileira ainda mais. Conhecendo mais artistas de cada estilo musical, e hoje posso dizer, com toda certeza do mundo, que sou eclética.
Agora, com 26 anos, por conta da quarentena, fiquei um mês na casa de uma super amiga, que é de Fortaleza, Ceará.
E ela e o marido dela eram viciados em Forró, estilo musical conhecido no Nordeste.
E amei. Simplesmente.
Mas, pera. Não é só música brasileira não.  Meu conhecimento por música internacional veio de filmes, vem dos meus pais, vem do meu irmão, vem da minha avó.
Em 2018 eu fui para Chicago, e lá eu me apaixonei por Jazz.
Posso dizer, assim, que gosto de tudo.
Gosto de música.
E uma coisa que eu tenho certeza é que a música me guiou até hoje. Ela esteve comigo em simplesmente todos os momentos da minha vida, sem exceção alguma.
Não é à toa que toda vez que quando vamos em um casamento, formatura, festa, evento qualquer, tem que ter música, certo? Se não tem música, não faz sentido.
O fone de ouvido está comigo 24h por dia. Se ele não está por perto, eu não sei o que eu faço.
Eu só paro de ouvir música quando eu vou encontrar alguém, SÓ.
E assim que eu encontro a pessoa, eu quero colocar uma música.
É automático.
E, a cada vez mais, eu tenho a sensação de que isso não ocorre só comigo.
Atualmente, estamos vivendo algo excepcional. Estamos em Estado de Calamidade Pública, não só no Brasil, como no mundo inteiro.
E, ainda, a única coisa que consegue unir TODAS as pessoas é a música.
A música acalma o seu nervo. A música te faz sentir. A música te faz ter esperança. Por conta disso, existem 49483 lives por dia para assistir, de grandes artistas brasileiros e internacionais.
Por isso, para mim, a cultura tem extrema importância na formação de um ser humano.
A música, com aprimoração dos meus pais, amigos e outras pessoas que passaram na minha vida, me fez ter conhecimento de matérias que me são essenciais.
Não to nem aí se eu não sei matemática, física, programação, química. Se eu souber tocar alguém com uma música, para mim é o que importa.
Bjo, L.
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